terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Finais do WQS - Volcom Pipeline Pro e Maresia Surf International: Os juízes ajudam, os locais vencem e um pouco de filosofia.

Pois é, meus amigos
Fevereiro está aí, já já vem o Carnaval, daqui a pouco Páscoa, não dá pra negar que o tempo está passando cada vez mais rápido.
Quando você reparar, 2010 já era.
E qual o segredo pra driblar essa correria toda?
Pelo que eu tenho lido e aprendido: aproveitar bem cada segundo da vida, buscar a sabedoria do momento presente, viver intensamente o agora ... e muito surf.
Parece brincadeira, mas é verdade.
O surf está em sintonia com o os conceitos mais modernos ligados à expansão da consciência e da qualidade de vida.
Ao pegar uma onda, sua mente passa a se concentrar exclusivamente no agora, naquilo que está acontecendo naquele exato momento, sem distrações, sem preocupações com o passado ou com o futuro.
É o presente, e pronto.
E como é bom estar ali, totalmente entregue àquele momento único.
Só que tem que ter onda, né?
Ficar surfando umas merrecas safadas, fazendo milagre pra pegar velocidade, uma força danada pra conseguir enganar uma manobra, é dureza.
Haja astral pra aguentar um negócio destes.
Bom, isso tudo pra introduzir os comentários finais sobre as duas primeiras etapas do WQS, Paracuru e Pipeline.
Jamie O´Brien ganhou Pipe.
Na minha opinião, foi empurrado na semi-final.
Assistam o vídeo da bateria, abaixo, selecionando o Day 4, ou direto no site do campeonato, e digam-me se estou errado.
Reparem nas notas do Ian Walsh.
Ele tira uma nota 6,83 num belo tubo saindo na baforada e outra 5,83 em outro tubo em Pipe, em que ele andou um pouco menos por dentro.
Já o local do pico, Jamie O´, precisava de uma nota sete para passar e, no último minuto, pegou uma onda para o Backdoor.
Embora tenha sido uma das maiores ondas da bateria, o havaiano andou pouco tempo por dentro e teve que compensar com algumas manobras para ver se expremia uma nota melhorzinha.
Os juízes toparam e ele acabou vencendo, aí sim com justiça, a bateria final.
Foi um campeonato épico, histórico, pela qualidade das ondas.
A cobertura do Surfline, sempre com fotos, vídeos e sequências da melhor qualidade, reflete bem o que foram estes dias no Hawaii.
Surf de verdade, daqueles que dá gosto de ver.
Enquanto isso em Paracuru, segundo o Petrus, Heitor Alves, cearense, também recebeu uma ajudazinha dos juízes para vencer Alejo Muniz na final.
Só que o mar estava de lascar.
O vídeo com a edição de algumas ondas das baterias das semi-finais e final vocês encontram aqui.
Tendo em vista tudo isso, aproveito a introdução filosófica deste post e complemento um comentário que escrevi no final do ano passado.
Competição é muito surf ... quando tem onda.

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