Pois é, alguns compromissos tornaram impossível, a missão de transcrever a vitória animal de Gabriel Medina na França ontem...
O garoto acabou com tudo o que podia, e mais uma vez somou média acima de 19 pontos.
Para maiores detalhes, devido ao atraso da notícia sugiro uma olhada neste link.
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Final do Sooruz...França
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Sooruz Lacanau Pro
domingo, 21 de agosto de 2011
Sooruz Lacanau PRO - O melhor surfista do mundo da atualidade está na água.
Pra quem ainda não se rendeu, o melhor surfista do mundo está na água agora.
Gabriel Medina e Kolohe Andino disputam a primeira semi-final do WQS na frança. Pra variar, o brasileiro está aplicando uma sensacional combinação no maericano.
Vejam aqui. Em breve temos a final também.
Medina está no WT do ano que vem!!! iuuuuuuuuu!!!!
Gabriel Medina e Kolohe Andino disputam a primeira semi-final do WQS na frança. Pra variar, o brasileiro está aplicando uma sensacional combinação no maericano.
Vejam aqui. Em breve temos a final também.
Medina está no WT do ano que vem!!! iuuuuuuuuu!!!!
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Tahiti - O campeonato que não houve e os brasileiros no ranking
O título já diz tudo.
O campeonato simplesmente não aconteceu.
Muita gente comentou sobre a "volta" do Andy Irons, que venceu o Billabong Pro Thaiti 2010, mas a verdade é que o campeonato deveria ter sido cancelado.
Eu mesmo, fã que sou do surf competição, não consegui nem assistir as baterias, de tão chato que estava.
O corte dos 12 surfistas piores classificados não trouxe nenhuma surpresa e a notícia mesmo foi a encostada que o Kelly Slater deu no Jordy Smith na briga pelo título mundial.
Minha aposta: Jordy vai tremer e o Kelly leva o décimo título pra casa, pra encerrar a carreira.
A aposta mais arriscada é a última parte.
O cara é tão fissurado que é capaz de não parar só pra desafiar a molecada da nova geração que está chegando.
E tem vários brazucas neste bolo.
Como eu já havia antecipado, o final do ano no circuito classificatório está pra nós.
Heitor Alves acabou de vencer o campeonato em Zarautz, no país basco, em mais um evento dominado pelos brasileiros.
Gabriel Medina e Willian Cardoso ficaram em terceiro.
Os vídeos vocês assitem no site oficial do evento.
Se o campeonato acabasse hoje, teríamos seis brasileiros no tour do ano que vem:
Mineiro, Jadson, Heitor Alves, Guigui Dantas, Alejo Muniz e Raoni Monteiro.
Willian Cardoso é o 11o entre os dez que se classificariam.
Neco, o guerreiro highlander, vem cinco posições atrás e também tem chances.
Vamos torcer.
O campeonato simplesmente não aconteceu.
Muita gente comentou sobre a "volta" do Andy Irons, que venceu o Billabong Pro Thaiti 2010, mas a verdade é que o campeonato deveria ter sido cancelado.
Eu mesmo, fã que sou do surf competição, não consegui nem assistir as baterias, de tão chato que estava.
O corte dos 12 surfistas piores classificados não trouxe nenhuma surpresa e a notícia mesmo foi a encostada que o Kelly Slater deu no Jordy Smith na briga pelo título mundial.
Minha aposta: Jordy vai tremer e o Kelly leva o décimo título pra casa, pra encerrar a carreira.
A aposta mais arriscada é a última parte.
O cara é tão fissurado que é capaz de não parar só pra desafiar a molecada da nova geração que está chegando.
E tem vários brazucas neste bolo.
Como eu já havia antecipado, o final do ano no circuito classificatório está pra nós.
Heitor Alves acabou de vencer o campeonato em Zarautz, no país basco, em mais um evento dominado pelos brasileiros.
Gabriel Medina e Willian Cardoso ficaram em terceiro.
Os vídeos vocês assitem no site oficial do evento.
Se o campeonato acabasse hoje, teríamos seis brasileiros no tour do ano que vem:
Mineiro, Jadson, Heitor Alves, Guigui Dantas, Alejo Muniz e Raoni Monteiro.
Willian Cardoso é o 11o entre os dez que se classificariam.
Neco, o guerreiro highlander, vem cinco posições atrás e também tem chances.
Vamos torcer.
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sábado, 7 de agosto de 2010
2010 US Open of Surfing - Medina fora. Pupo e Jadson nas quartas
Gabriel Medina perdeu para o Jordy.
Não teve muito o que fazer.
As ondas não ajudaram.
Jordy Smith, o líder do ranking mundial, pegou a primeira onda e tirou uma nota cinco.
Gabriel ficou esperando uma onda boa.
Enquanto isso, Jordy pegou mais uma ondinha e tirou uma nota seis.
Gabriel esperando.
Faltando sete minutos para o final da bateria, Medina pegou sua primeira onda.
Ficou faltando uma nota cinco, nota que ele consegue tirar com um pé nas costas, braços amarrados e os olhos vendados.
Mas a onda não veio.
Miguel Pupo aprendeu com o erro do amigo e já iniciou a bateria com uma nota 7,83.
Surfou com muita inteligência e derrotou um dos surfistas mais consistentes do circuito mundial, o australiano Bede Durbridge.
Primeira bateria das quartas-de-final, amanhã: Miguel Pupo contra Jordy Smith.
A segunda?
Jadson André contra Mick Fanning.
Jadson venceu sua bateria com uma nota milagrosa arrancada com um aéreo impressionante na frente do pier.
Já Mick Fanning, só com batidas e rasgadas, apresentou uma das melhores performances do campeonato.
A briga vai ser boa.
Agora entra na água o "veterano" Adriano de Souza.
Não teve muito o que fazer.
As ondas não ajudaram.
Jordy Smith, o líder do ranking mundial, pegou a primeira onda e tirou uma nota cinco.
Gabriel ficou esperando uma onda boa.
Enquanto isso, Jordy pegou mais uma ondinha e tirou uma nota seis.
Gabriel esperando.
Faltando sete minutos para o final da bateria, Medina pegou sua primeira onda.
Ficou faltando uma nota cinco, nota que ele consegue tirar com um pé nas costas, braços amarrados e os olhos vendados.
Mas a onda não veio.
Miguel Pupo aprendeu com o erro do amigo e já iniciou a bateria com uma nota 7,83.
Surfou com muita inteligência e derrotou um dos surfistas mais consistentes do circuito mundial, o australiano Bede Durbridge.
Primeira bateria das quartas-de-final, amanhã: Miguel Pupo contra Jordy Smith.
A segunda?
Jadson André contra Mick Fanning.
Jadson venceu sua bateria com uma nota milagrosa arrancada com um aéreo impressionante na frente do pier.
Já Mick Fanning, só com batidas e rasgadas, apresentou uma das melhores performances do campeonato.
A briga vai ser boa.
Agora entra na água o "veterano" Adriano de Souza.
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2010 US Open of Surfing - Se os meninos passarem hoje, a casa cai
Oitavas de final no pier de Huntington Beach, California.
Primeira bateria do dia: Gabriel Medina contra Jordy Smith.
Na seqüência, Miguel Pupo contra Bede Durbridge e Jadson André contra Nic Muscroft.
O que dizer?
Seja qual for o resultado hoje, o estrago já está feito.
A performance dos garotos ontem, vencendo as três primeiras baterias do dia com performances arrasadoras, não será esquecida tão cêdo.
Agora, se os meninos passarem suas baterias hoje, não vai dar pra contar o que vai ter de jornalista americano e australiano reclamando da qualidade das ondas, do tamanho, do vento, dos biquinis na praia, etc.
Quero ver quem vai ter coragem de reconhecer que os brasileiros estão surfando muito bem, e melhor do que muito top do circuito mundial.
As baterias começam ao meio-dia, horário de Brasília, e você pode assistir ao vivo aqui.
Vamos torcer.
Primeira bateria do dia: Gabriel Medina contra Jordy Smith.
Na seqüência, Miguel Pupo contra Bede Durbridge e Jadson André contra Nic Muscroft.
O que dizer?
Seja qual for o resultado hoje, o estrago já está feito.
A performance dos garotos ontem, vencendo as três primeiras baterias do dia com performances arrasadoras, não será esquecida tão cêdo.
Agora, se os meninos passarem suas baterias hoje, não vai dar pra contar o que vai ter de jornalista americano e australiano reclamando da qualidade das ondas, do tamanho, do vento, dos biquinis na praia, etc.
Quero ver quem vai ter coragem de reconhecer que os brasileiros estão surfando muito bem, e melhor do que muito top do circuito mundial.
As baterias começam ao meio-dia, horário de Brasília, e você pode assistir ao vivo aqui.
Vamos torcer.
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quinta-feira, 5 de agosto de 2010
2010 US Open of Surfing - Agora é a hora de esfriar a cabeça e fazer a coisa certa
Os surfistas brasileiros são o assunto do momento.
Os gringos estão impressionados.
Estamos todos impressionados.
Os caras estão pedindo para os brasileiros diminuirem o ritmo.
Pra "gerenciar" a performance.
Querem ver as pranchas que estamos usando.
Barton Linch chegou a dizer ontem, durante a bateria do Heitor Alves, que as pranchas brasileiras atualmente são as melhores do mundo.
Foi engraçado, porque o Pat O´Connel, que estava na cabine dos comentaristas junto com ele, tentou contra-argumentar: Mas ele está surfando com uma Xanadu.
E Barton respondeu: "Exatamente, Xanadu é brasileiro".
Jadson André, Wiggolly Dantas, Miguel Pupo, Gabriel Medina, Heitor Alves.
O surf que eles estão mostrando é incontestável.
Em ondas onde os tops do WT estão tirando notas cinco ou seis, os brazucas estão tirando oitos e noves.
Assistam às baterias, vale a pena.
Tudo bem.
Tudo ótimo.
Na minha opinião, entretanto, agora é a hora de esfriar a cabeça.
Nunca tivemos uma geração tão promissora.
Nunca.
O que estes meninos precisam agora é de bagagem.
O que eles tinham pra aprender aqui no Brasil, já aprenderam.
A hora agora é de aprimorar o surf em ondas de qualidade, surfar no Hawaii, Tahiti, point-breaks pra direita (coincidentemente, todos da lista acima surfam de frente pra esquerda).
E não estou falando de uma ou duas viagens por ano.
Estou falando de investir pesado mesmo, sair daqui e ir morar fora.
Polir o surf, adicionar força e fluidez em ondas com mais consistência.
Se der tudo certo, o futuro do surf será brazuca.
E pra não perder o argumento, quem ainda não viu, que tal esse aéreo do Alejo Muniz em Puerto Escondido?
Os gringos estão impressionados.
Estamos todos impressionados.
Os caras estão pedindo para os brasileiros diminuirem o ritmo.
Pra "gerenciar" a performance.
Querem ver as pranchas que estamos usando.
Barton Linch chegou a dizer ontem, durante a bateria do Heitor Alves, que as pranchas brasileiras atualmente são as melhores do mundo.
Foi engraçado, porque o Pat O´Connel, que estava na cabine dos comentaristas junto com ele, tentou contra-argumentar: Mas ele está surfando com uma Xanadu.
E Barton respondeu: "Exatamente, Xanadu é brasileiro".
Jadson André, Wiggolly Dantas, Miguel Pupo, Gabriel Medina, Heitor Alves.
O surf que eles estão mostrando é incontestável.
Em ondas onde os tops do WT estão tirando notas cinco ou seis, os brazucas estão tirando oitos e noves.
Assistam às baterias, vale a pena.
Tudo bem.
Tudo ótimo.
Na minha opinião, entretanto, agora é a hora de esfriar a cabeça.
Nunca tivemos uma geração tão promissora.
Nunca.
O que estes meninos precisam agora é de bagagem.
O que eles tinham pra aprender aqui no Brasil, já aprenderam.
A hora agora é de aprimorar o surf em ondas de qualidade, surfar no Hawaii, Tahiti, point-breaks pra direita (coincidentemente, todos da lista acima surfam de frente pra esquerda).
E não estou falando de uma ou duas viagens por ano.
Estou falando de investir pesado mesmo, sair daqui e ir morar fora.
Polir o surf, adicionar força e fluidez em ondas com mais consistência.
Se der tudo certo, o futuro do surf será brazuca.
E pra não perder o argumento, quem ainda não viu, que tal esse aéreo do Alejo Muniz em Puerto Escondido?
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quarta-feira, 4 de agosto de 2010
2010 US Open of Surfing - Medina na água
Continuo na correria, arrumando a vida pra minha mudança pra Austrália, por isso a demora em atualizar o blog.
Peço desculpas, claro, mas pra compensar já coloco o link pra um show de surf daqueles.
O US Open, direto de Huntington Beach, California, etapa Prime do circuito classificatório, o antigo WQS.
Gabriel Medina está na água agora, contra dois surfistas do WT, Dean Morrison e Matt Wilkinson.
Se você não entende a importância de Huntington para o surf, reveja o post do ano passado.
Miguel Pupo, Wiggolly Dantas, Thiago Camarão, Alejo Muniz, praticamente todos os destaques da nova geração do surf brasileiro estarão na água hoje, enfrentando os melhores do mundo.
Vai ser uma guerra.
Aproveitem.
Peço desculpas, claro, mas pra compensar já coloco o link pra um show de surf daqueles.
O US Open, direto de Huntington Beach, California, etapa Prime do circuito classificatório, o antigo WQS.
Gabriel Medina está na água agora, contra dois surfistas do WT, Dean Morrison e Matt Wilkinson.
Se você não entende a importância de Huntington para o surf, reveja o post do ano passado.
Miguel Pupo, Wiggolly Dantas, Thiago Camarão, Alejo Muniz, praticamente todos os destaques da nova geração do surf brasileiro estarão na água hoje, enfrentando os melhores do mundo.
Vai ser uma guerra.
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segunda-feira, 24 de maio de 2010
Termina o Maresia Surf International - Brasileiros bem colocados no ranking unificado
Terminou o Maresia Surf International, na Praia Mole, Santa Catarina.
Etapa seis estrelas do circuito mundial, deu 3 mil pontos para o vencedor, o basco Aritz Aranburu, e 2250 para o 2o colocado, o brasileiro Rodrigo Dornelles.
Não postamos nada antes aqui pra não desviar a atenção do belo texto do Petrus.
As ondas estiveram difícies durante todo o campeonato.
A molecada fez bonito, com Gabriel Medina e Caio Ibelli chegando nas semi-finais.
Imagens vocês encontram aqui.
Não vamos comentar a qualidade dos vídeos e da transmissão porque vocês já devem imaginar como é que foi o nível.
De minha parte, só vou comentar a transmissão de eventos no Brasil se for pra elogiar, quando e se alguém fizer algo que realmente preste.
Não foi o caso.
A boa notícia é que, no ranking unificado, entre os 32 surfistas melhores colocados, apenas cinco não são surfistas do WT: Heitor Alves, Raoni Monteiro, Wiggolly Dantas, Alejo Muniz, Willian Cardoso e Gabe Kling.
Ainda temos seis eventos Prime pela frente e mais de dez eventos seis estrelas.
Muita coisa pode mudar.
Mas não deixa de ser um bom começo.
Etapa seis estrelas do circuito mundial, deu 3 mil pontos para o vencedor, o basco Aritz Aranburu, e 2250 para o 2o colocado, o brasileiro Rodrigo Dornelles.
Não postamos nada antes aqui pra não desviar a atenção do belo texto do Petrus.
As ondas estiveram difícies durante todo o campeonato.
A molecada fez bonito, com Gabriel Medina e Caio Ibelli chegando nas semi-finais.
Imagens vocês encontram aqui.
Não vamos comentar a qualidade dos vídeos e da transmissão porque vocês já devem imaginar como é que foi o nível.
De minha parte, só vou comentar a transmissão de eventos no Brasil se for pra elogiar, quando e se alguém fizer algo que realmente preste.
Não foi o caso.
A boa notícia é que, no ranking unificado, entre os 32 surfistas melhores colocados, apenas cinco não são surfistas do WT: Heitor Alves, Raoni Monteiro, Wiggolly Dantas, Alejo Muniz, Willian Cardoso e Gabe Kling.
Ainda temos seis eventos Prime pela frente e mais de dez eventos seis estrelas.
Muita coisa pode mudar.
Mas não deixa de ser um bom começo.
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quinta-feira, 8 de abril de 2010
Rip Curl Pro Bells Beach - Comentários
Ontem as ondas estavam pequenas na região de Bells Beach e o Rip Curl Pro, 2a etapa do circuito mundial, foi adiado.
Bom momento pra assistir novamente aos vídeos das baterias, analisar os resultados, comentar e fazer algumas previsões.
Começando pelos finalmentes:
Duas baterias das quartas-de-final já estão decididas, Adriano de Souza X Taj Burrow e Jordy Smith X Mick Fanning.
Cá entre nós, o cara pode até não gostar de competição de surf mas qualquer mané percebe o potencial que baterias como essas apresentam.
Se tiver onda, show de surf garantido.
Adriano de Souza tem surfado muito bem no Rip Curl Pro, consistente, rápido e eficiente, mas suas melhores notas tem ficado na casa dos oito pontos e sua melhor somatória, alcançada no 3o round, foi 16,67.
Concordo com o Ian Cairns que comentou, no início do ano, que as manobras do Mineiro tendem a terminar com a prancha na horizontal.
O ataque ao lip é vertical mas, quando a manobra termina, a prancha está "flat".
Pra piorar, suas manobras que terminam com a prancha invertida e deslizando não estão sendo bem pontuadas.
Coloco os vídeos com as baterias do 3o e 4o round para vocês comentarem.
Já o australiano, atual líder do circuito, já fez duas somatórias acima dos 17 pontos e, como o Petrus já comentou e vocês poderão comprovar, seu trabalho está sendo facilitado pelos juízes.
Reparem na nota 9,00 que ele conseguiu na bateria do round 4 contra o Andy Irons ou na nota 9,37 na bateria do 3o round.
Para vencer, Mineiro terá que pegar as melhores ondas e fazer algo realmente exepcional.
Quanto à segunda bateria das quartas, eu não me arrisco a fazer previsões.
Para mim, são os dois mais fortes candidatos ao título mundial, Mick Fanning e Jordy Smith.
O que o atual campeão mundial, Fanning, apresentou na bateria contra o Gabriel Medina não é pra qualquer um.
Juntou estilo, manobras modernas, risco, precisão, conhecimento da onda, não faltou nada.
Assitam e digam-me se estou errado.
O sul-africano não deixa por menos.
Vem embalado com o segundo lugar na primeira etapa e ontem conseguiu uma nota 9,80 numa ondinha mixuruca (a onda, não a performance) o que, já sabemos, é o segredo pra se dar bem no WT.
Tirar notas altas nas melhores ondas é bem mais fácil, praticamente todos os 45 competidores são capazes disso.
O difícil é conseguir um score destes numa onda mediana.
Vejam o vídeo da bateria (contra o Roy Powers no 4o round) e comprovem: o cara está fazendo tudo certinho.
Este post está ficando muito comprido e ainda tem muita coisa pra falar, vou terminar com uma rápida análise da performance do Jadson André e deixo para os próximos posts os comentários sobre a perfomance dos iniciantes, Owen Right e Dusty Payne (não percam, no Surfline, a sequência de fotos da manobra que rendeu 9,17 ao Dusty na bateria contra o Kelly Slater), sobre o surf impressionante que o jovem Tanner Gudauskas está mostrando, sobre a vitória do Parko sobre o Neco Padaratz e sobre os outros favoritos, Bede Durbridge e Kelly Slater.
Vamos ao Jadson.
No vídeo abaixo vocês podem assistir à vitória do potiguar contra o Taylor Knox.
Ninguém discute que o rapaz está surfando muito, que as batidas são mais do que verticais, que ele está jogando muita água pra cima, surfando com estilo e inteligência.
Só que ele precisa parar de dar essa "matada de barata" antes das batidas de backside.
Eu já tinha reparado nisso na Gold Coast e em Bells, até os narradores da transmissão comentaram.
A cavada também é uma manobra e contra o Bobby Martinez, um dos reis do estilo, isso pode fazer a diferença.
Segue o vídeo.
Bom momento pra assistir novamente aos vídeos das baterias, analisar os resultados, comentar e fazer algumas previsões.
Começando pelos finalmentes:
Duas baterias das quartas-de-final já estão decididas, Adriano de Souza X Taj Burrow e Jordy Smith X Mick Fanning.
Cá entre nós, o cara pode até não gostar de competição de surf mas qualquer mané percebe o potencial que baterias como essas apresentam.
Se tiver onda, show de surf garantido.
Adriano de Souza tem surfado muito bem no Rip Curl Pro, consistente, rápido e eficiente, mas suas melhores notas tem ficado na casa dos oito pontos e sua melhor somatória, alcançada no 3o round, foi 16,67.
Concordo com o Ian Cairns que comentou, no início do ano, que as manobras do Mineiro tendem a terminar com a prancha na horizontal.
O ataque ao lip é vertical mas, quando a manobra termina, a prancha está "flat".
Pra piorar, suas manobras que terminam com a prancha invertida e deslizando não estão sendo bem pontuadas.
Coloco os vídeos com as baterias do 3o e 4o round para vocês comentarem.
Já o australiano, atual líder do circuito, já fez duas somatórias acima dos 17 pontos e, como o Petrus já comentou e vocês poderão comprovar, seu trabalho está sendo facilitado pelos juízes.
Reparem na nota 9,00 que ele conseguiu na bateria do round 4 contra o Andy Irons ou na nota 9,37 na bateria do 3o round.
Para vencer, Mineiro terá que pegar as melhores ondas e fazer algo realmente exepcional.
Quanto à segunda bateria das quartas, eu não me arrisco a fazer previsões.
Para mim, são os dois mais fortes candidatos ao título mundial, Mick Fanning e Jordy Smith.
O que o atual campeão mundial, Fanning, apresentou na bateria contra o Gabriel Medina não é pra qualquer um.
Juntou estilo, manobras modernas, risco, precisão, conhecimento da onda, não faltou nada.
Assitam e digam-me se estou errado.
O sul-africano não deixa por menos.
Vem embalado com o segundo lugar na primeira etapa e ontem conseguiu uma nota 9,80 numa ondinha mixuruca (a onda, não a performance) o que, já sabemos, é o segredo pra se dar bem no WT.
Tirar notas altas nas melhores ondas é bem mais fácil, praticamente todos os 45 competidores são capazes disso.
O difícil é conseguir um score destes numa onda mediana.
Vejam o vídeo da bateria (contra o Roy Powers no 4o round) e comprovem: o cara está fazendo tudo certinho.
Este post está ficando muito comprido e ainda tem muita coisa pra falar, vou terminar com uma rápida análise da performance do Jadson André e deixo para os próximos posts os comentários sobre a perfomance dos iniciantes, Owen Right e Dusty Payne (não percam, no Surfline, a sequência de fotos da manobra que rendeu 9,17 ao Dusty na bateria contra o Kelly Slater), sobre o surf impressionante que o jovem Tanner Gudauskas está mostrando, sobre a vitória do Parko sobre o Neco Padaratz e sobre os outros favoritos, Bede Durbridge e Kelly Slater.
Vamos ao Jadson.
No vídeo abaixo vocês podem assistir à vitória do potiguar contra o Taylor Knox.
Ninguém discute que o rapaz está surfando muito, que as batidas são mais do que verticais, que ele está jogando muita água pra cima, surfando com estilo e inteligência.
Só que ele precisa parar de dar essa "matada de barata" antes das batidas de backside.
Eu já tinha reparado nisso na Gold Coast e em Bells, até os narradores da transmissão comentaram.
A cavada também é uma manobra e contra o Bobby Martinez, um dos reis do estilo, isso pode fazer a diferença.
Segue o vídeo.
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Hang Loose Pro Contest Noronha - 3o dia
Terminou o terceiro dia do Hang Loose Pro Contest em Fernando de Noronha, etapa seis estrelas prime do circuito mundial.
Infelizmente o vídeo disponível ainda é o do primeiro dia.
Eu fico imaginando que tipo de desculpas será que os caras da transmissão dão para si mesmos pra justificar dois dias sem fazer nada?
Eu digo pra si mesmos porque pro público, nada.
Nenhuma satisfação, consideração zero.
O cara da edição ficou doente? Morreu?
O chefe tá viajando então ninguém sabe o que fazer?
Estão há dois dias sem energia elétrica?
Tá todo mundo se arrumando pra ir pro Bar do Cachorro, não dá pra trabalhar?
Os caras só trabalham no horário comercial, deu seis horas, cai a caneta e tchau?
Ops, o campeonato foi suspenso antes das 16:00 (as ondas estavam fechando), essa última desculpa não cola.
Vou comentar o quê?
O Gabriel Medina foi eliminado, o Bruno Santos também.
Metade da graça do campeonato acabou.
Diz a lenda que o Pablo Paulino pegou um tubo, quase nota 10.
Com sorte, antes do Carnaval teremos a chance de assistir se foi tudo isso mesmo.
Ô povinho previsível.
Infelizmente o vídeo disponível ainda é o do primeiro dia.
Eu fico imaginando que tipo de desculpas será que os caras da transmissão dão para si mesmos pra justificar dois dias sem fazer nada?
Eu digo pra si mesmos porque pro público, nada.
Nenhuma satisfação, consideração zero.
O cara da edição ficou doente? Morreu?
O chefe tá viajando então ninguém sabe o que fazer?
Estão há dois dias sem energia elétrica?
Tá todo mundo se arrumando pra ir pro Bar do Cachorro, não dá pra trabalhar?
Os caras só trabalham no horário comercial, deu seis horas, cai a caneta e tchau?
Ops, o campeonato foi suspenso antes das 16:00 (as ondas estavam fechando), essa última desculpa não cola.
Vou comentar o quê?
O Gabriel Medina foi eliminado, o Bruno Santos também.
Metade da graça do campeonato acabou.
Diz a lenda que o Pablo Paulino pegou um tubo, quase nota 10.
Com sorte, antes do Carnaval teremos a chance de assistir se foi tudo isso mesmo.
Ô povinho previsível.
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Gabriel Medina vence mais uma
Como havíamos sugerido no post anterior, Gabriel Medina levou mais uma.
O brasileiro ganhou a categoria sub-18 do Quiksilver ISA World Junior Surfing Championship.
O mais impressionante, na minha opinião, é a regularidade do rapaz.
É só de nota nove pra cima.
Na final, o jovem sebastianense somou 19,90 nas duas melhores ondas, descartando uma nota 9,46 e outras duas notas acima de oito.
Não é mais novidade pra ninguém que o rapaz é um diamante bruto.
Vamos torcer pra que seja bem lapidado.
Segue o vídeo da final
O brasileiro ganhou a categoria sub-18 do Quiksilver ISA World Junior Surfing Championship.
O mais impressionante, na minha opinião, é a regularidade do rapaz.
É só de nota nove pra cima.
Na final, o jovem sebastianense somou 19,90 nas duas melhores ondas, descartando uma nota 9,46 e outras duas notas acima de oito.
Não é mais novidade pra ninguém que o rapaz é um diamante bruto.
Vamos torcer pra que seja bem lapidado.
Segue o vídeo da final
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Quiksilver ISA World Junior Championship - O fiasco brasileiro
Mais um fracasso anunciado.
Vai chegando ao fim o Quiksilver ISA World Junior Championship, o campeonato mundial junior por equipes, e a participação brasileira deve terminar de forma vexaminosa.
Não por conta dos surfistas, que estão lá fazendo o melhor que podem.
A culpa é dos dirigentes do surf nacional que, mais uma vez, nos presenteiam com uma presepada daquelas.
Para dar o clima deste post, porque a história é longa, reproduzo um comentário enviado pelo Guigo, um dos nossos leitores mais participativos, indicando o link para a cobertura que os americanos estão fazendo do campeonato:
"Choco, esse é o link da cobertura que os gringos estão fazendo da participação do Team USA no ISA Games. Depois de anos tomando pau dos brasileiros, eles resolveram investir pesado no time (Os havaianos fizeram o mesmo). Enquanto isso, o time brazuca vai conquistando o pior resultado da história da sua participação dos jogos (nesse momento 14 lugar, atrás da ARG). Justamente quando tínhamos uma geração capaz de derrubar os eternos campeões australianos. Era sair da Austrália e ir direto pra NZ buscar o ouro, mole, mole... Imperdoável!"
Quem quiser conferir a importância que os americanos estão dando para a competição pode dar uma olhada nos webisodes da Surfing.
Vale a pena dar uma olhada para comparar com a situação da equipe brasileira.
Os vídeos das baterias e melhores momentos vocês encontram no site oficial do evento.
Que a nova geração de surfistas brasileiros poderia ser considerada favorita é inquestionável, ainda mais depois do Billabong Pro Junior.
Até a mídia internacional reconhece o fato, haja visto o texto do Jed Smith na Stab e os artigos do Nick Carrol na Surfinglife e na Surfing, em que o renomado jornalista australiano declara que os jovens brasileiros são os melhores do mundo.
Vocês querem saber o que aconteceu com a equipe brasileira?
A primeira pergunta é: Que equipe?
Dos doze atletas permitidos, somente seis embarcaram.
O site Waves descreveu uma parte da situação, numa matéria com um título um tanto quanto exagerado "Brazucas invadem Piha" .
A molecada vai para a briga sem nenhum apoio, sem técnico, e depois não entendemos porque a coisa toda não vai pra frente.
O primeiro capítulo desta palhaçada foi divulgado em 06/01, com a carta aberta do novo presidente da CBS, Adalvo Argolo.
O fenômeno Gabriel Medina ainda pode vencer na sua categoria, e torcemos para que isso realmente aconteça, mas isso não vai apagar mais esse papelão que o surf brasileiro apresentou para o mundo.
Que vergonha!
Vai chegando ao fim o Quiksilver ISA World Junior Championship, o campeonato mundial junior por equipes, e a participação brasileira deve terminar de forma vexaminosa.
Não por conta dos surfistas, que estão lá fazendo o melhor que podem.
A culpa é dos dirigentes do surf nacional que, mais uma vez, nos presenteiam com uma presepada daquelas.
Para dar o clima deste post, porque a história é longa, reproduzo um comentário enviado pelo Guigo, um dos nossos leitores mais participativos, indicando o link para a cobertura que os americanos estão fazendo do campeonato:
"Choco, esse é o link da cobertura que os gringos estão fazendo da participação do Team USA no ISA Games. Depois de anos tomando pau dos brasileiros, eles resolveram investir pesado no time (Os havaianos fizeram o mesmo). Enquanto isso, o time brazuca vai conquistando o pior resultado da história da sua participação dos jogos (nesse momento 14 lugar, atrás da ARG). Justamente quando tínhamos uma geração capaz de derrubar os eternos campeões australianos. Era sair da Austrália e ir direto pra NZ buscar o ouro, mole, mole... Imperdoável!"
Quem quiser conferir a importância que os americanos estão dando para a competição pode dar uma olhada nos webisodes da Surfing.
Vale a pena dar uma olhada para comparar com a situação da equipe brasileira.
Os vídeos das baterias e melhores momentos vocês encontram no site oficial do evento.
Que a nova geração de surfistas brasileiros poderia ser considerada favorita é inquestionável, ainda mais depois do Billabong Pro Junior.
Até a mídia internacional reconhece o fato, haja visto o texto do Jed Smith na Stab e os artigos do Nick Carrol na Surfinglife e na Surfing, em que o renomado jornalista australiano declara que os jovens brasileiros são os melhores do mundo.
Vocês querem saber o que aconteceu com a equipe brasileira?
A primeira pergunta é: Que equipe?
Dos doze atletas permitidos, somente seis embarcaram.
O site Waves descreveu uma parte da situação, numa matéria com um título um tanto quanto exagerado "Brazucas invadem Piha" .
A molecada vai para a briga sem nenhum apoio, sem técnico, e depois não entendemos porque a coisa toda não vai pra frente.
O primeiro capítulo desta palhaçada foi divulgado em 06/01, com a carta aberta do novo presidente da CBS, Adalvo Argolo.
O fenômeno Gabriel Medina ainda pode vencer na sua categoria, e torcemos para que isso realmente aconteça, mas isso não vai apagar mais esse papelão que o surf brasileiro apresentou para o mundo.
Que vergonha!
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
World Junior - Australia
Após alguns dias offline, voltamos com força total. Então, para não ficarmos em branco com o mundial junior amador, colocamos os vídeos das semi-finais e final do evento.
O Brasil foi muito bem representado este ano e conseguiu colocar três atletas entre os quatro que compuseram as duas semi-finais.
Na primeira bateria, Jadson André BRA X Gabriel Medina BRA.
De um lado, Jadson André, já muito bem conhecido da mídia especializada internacional por ter chegado a final deste mesmo evento no ano passado (ficando em 2º) e também por conseguir sua classificação para o WT de 2010, chegando inclusive a liderar o QS 2009 por um bom tempo.
Do outro, Gabriel Medina.
Apesar de não conseguir sua vaga nas seletivas realizadas durante 2009, recebeu um convite da ASP para participar do evento.
Creio que boa parte deste convite, está relacionada a sua impressionante vitória no King of Groms ( sub 16), onde fez 20 pontos na bateria final, dos 20 possíveis.
Gabriel vinha sendo a sensação do evento, considerado por muitos espectadores o melhor surfista da competição até então.
Mas, campeonato é campeonato, e Jadson passou adiante contando com seu backside afiado.
As esquerdas, que vinham sendo a arma para os dois surfistas decolarem e arrancarem diversos high scores durante todo evento, simplesmente desapareceram.
Medina sentiu esta ausência.
Resultado...Jadson na final pelo segundo ano seguido.
Para mim, pelo que fizeram ao longo da semana, esta deveria ter sido a final do evento.
Na segunda semi, nosso melhor competidor no QS de Sunset 09, Alejo Muniz, enfrentou o virtual campeão do evento, o surfista das Ilhas Reunião Maxime Huscenot.
O resultado foi bem apertado, mas Maxime conseguiu extrair um pouco mais das condições no momento da bateria. Veja você mesmo...
A final do evento entre Jadson e Maxime foi muito disputada, e pelo segundo ano consecutivo Jadson "amargou" o segundo posto.
Sinceramente, eu tenho minhas dúvidas quanto ao julgamento.
O resultado foi apertado, mas acho que o título poderia ter ficado no Brasil. Arrisco dizer que SE (já sei que não existe "se") as esquerdas estivessem entrando com mais qualidade, Maxime voltaria pra casa de Kombi (combinação).
Além disso, me pareceu que uma das ondas do atleta foi super valorizada, criando um certo parâmetro irreal para o resto da bateria.
Alguém concorda comigo?
Meu destaque final vai para a preparação que vem sendo feita com Jadson.
Entrevistas em inglês, conversas sobre equipamentos... tudo isso ajuda e muito a imagem do atleta, a divulgação da marca e consequentemente seus resultados melhoram com o respeito conquistado dos adversários e mídia internacional.
Parabéns a Oakley pelo suporte dado ao atleta.
Pena que não podemos falar o mesmo sobre a Rip Curl do Brasil, que tem em suas mãos um dos maiores diamantes brutos já encontrados no país, Gabriel Medina.
Um dos comentaristas oficiais do evento, Nathan Webster, chegou a comparar a aparição vanguardista do brasileiro ao início de carreira de Kelly Slater.
Para quem vê, parece realmente que o garoto no auge de seus 16 anos, está em um nível acima dos outros.
Importante lembrar, também, que as condições do mar em Narraben - AUS, lembravam muito o que encontramos no Brasil.
E que valores locais como Owen Wright e Julian Wilson, eliminados prematuramente, não podem ser simplesmente esquecidos num futuro próximo.
O Brasil foi muito bem representado este ano e conseguiu colocar três atletas entre os quatro que compuseram as duas semi-finais.
Na primeira bateria, Jadson André BRA X Gabriel Medina BRA.
De um lado, Jadson André, já muito bem conhecido da mídia especializada internacional por ter chegado a final deste mesmo evento no ano passado (ficando em 2º) e também por conseguir sua classificação para o WT de 2010, chegando inclusive a liderar o QS 2009 por um bom tempo.
Do outro, Gabriel Medina.
Apesar de não conseguir sua vaga nas seletivas realizadas durante 2009, recebeu um convite da ASP para participar do evento.
Creio que boa parte deste convite, está relacionada a sua impressionante vitória no King of Groms ( sub 16), onde fez 20 pontos na bateria final, dos 20 possíveis.
Gabriel vinha sendo a sensação do evento, considerado por muitos espectadores o melhor surfista da competição até então.
Mas, campeonato é campeonato, e Jadson passou adiante contando com seu backside afiado.
As esquerdas, que vinham sendo a arma para os dois surfistas decolarem e arrancarem diversos high scores durante todo evento, simplesmente desapareceram.
Medina sentiu esta ausência.
Resultado...Jadson na final pelo segundo ano seguido.
Para mim, pelo que fizeram ao longo da semana, esta deveria ter sido a final do evento.
Na segunda semi, nosso melhor competidor no QS de Sunset 09, Alejo Muniz, enfrentou o virtual campeão do evento, o surfista das Ilhas Reunião Maxime Huscenot.
O resultado foi bem apertado, mas Maxime conseguiu extrair um pouco mais das condições no momento da bateria. Veja você mesmo...
A final do evento entre Jadson e Maxime foi muito disputada, e pelo segundo ano consecutivo Jadson "amargou" o segundo posto.
Sinceramente, eu tenho minhas dúvidas quanto ao julgamento.
O resultado foi apertado, mas acho que o título poderia ter ficado no Brasil. Arrisco dizer que SE (já sei que não existe "se") as esquerdas estivessem entrando com mais qualidade, Maxime voltaria pra casa de Kombi (combinação).
Além disso, me pareceu que uma das ondas do atleta foi super valorizada, criando um certo parâmetro irreal para o resto da bateria.
Alguém concorda comigo?
Meu destaque final vai para a preparação que vem sendo feita com Jadson.
Entrevistas em inglês, conversas sobre equipamentos... tudo isso ajuda e muito a imagem do atleta, a divulgação da marca e consequentemente seus resultados melhoram com o respeito conquistado dos adversários e mídia internacional.
Parabéns a Oakley pelo suporte dado ao atleta.
Pena que não podemos falar o mesmo sobre a Rip Curl do Brasil, que tem em suas mãos um dos maiores diamantes brutos já encontrados no país, Gabriel Medina.
Um dos comentaristas oficiais do evento, Nathan Webster, chegou a comparar a aparição vanguardista do brasileiro ao início de carreira de Kelly Slater.
Para quem vê, parece realmente que o garoto no auge de seus 16 anos, está em um nível acima dos outros.
Importante lembrar, também, que as condições do mar em Narraben - AUS, lembravam muito o que encontramos no Brasil.
E que valores locais como Owen Wright e Julian Wilson, eliminados prematuramente, não podem ser simplesmente esquecidos num futuro próximo.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Medina Destruidor!
O que podemos falar?? Mais um 10 e um 9,57 no terceiro round.
19,57 em 20 pontos possíveis. A melhor apresentação do evento até agora.
Gabriel Medina vem escrevendo seu nome entre as maiores promessas do surf mundial. Inclusive sendo comparado a Kelly Slater em início de carreira, pelos comentaristas oficiais do evento.
Claro que todos estão levando em consideração, as condições favoráveis do mar para o biotipo dos brasileiros. Fazer o que?
Esperamos agora a participação dos próximos brasileiros nesta fase.
Manteremos todos vcs informados com as novidades.
19,57 em 20 pontos possíveis. A melhor apresentação do evento até agora.
Gabriel Medina vem escrevendo seu nome entre as maiores promessas do surf mundial. Inclusive sendo comparado a Kelly Slater em início de carreira, pelos comentaristas oficiais do evento.
Claro que todos estão levando em consideração, as condições favoráveis do mar para o biotipo dos brasileiros. Fazer o que?
Esperamos agora a participação dos próximos brasileiros nesta fase.
Manteremos todos vcs informados com as novidades.
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Estamos de volta, e já acompanhando o Billabong World Junior Championship
Feliz 2010, caros leitores.
Estamos de volta, renovados e prontos para mais um ano de muito sucesso.
Renovamos nosso compromisso de trazer para vocês o que há de melhor no mundo do surf, diariamente, com cada vez mais interatividade, independência e inteligência (esta última graças a vocês, queridos leitores, que nos honram e engrandecem com seus comentários).
E o ano já começa com a nova geração do surf mundial tentando cavar um lugar ao sol no Billabong World Junior Championship, o campeonato mundial de juniores, que acontece na Austrália.
Vocês podem acompanhar a competição ao vivo aqui, e assistir aos vídeos dos primeiros dias.
Os destaques brasileiros na competição são, Jadson André, Alejo Muniz, Wigolly Dantas e Gabriel Medina, não necessariamente nessa ordem.
Miguel Pupo, forte candidato ao título, acabou de ser eliminado numa bateria em que pegou ondas muito ruins e não teve como mostrar seu surf.
Do outro lado, alguns dos maiores jovens talentos do mundo.
Destaque para o australiano Owen Right, talvez o maior favorito, para os havaianos Clay Marzo e Granger Larsen e para a força crescente dos surfistas europeus, como Marc Lacomare e Nicolas Von Rupp.
Se as ondas cooperarem, certamente assistiremos a um belo show de surf.
Vale a pena conferir.
Por aqui, vamos, como sempre, torcer pelo sucesso dos nossos atletas.
E almejando esse sucesso, não podemos deixar passar:
Gabriel Medina merece um curso de inglês.
E alguma orientação.
Ganhou sua bateria e avançou para o terceiro round, foi muito elogiado por todos os comentaristas e narradores e, na hora da entrevista, respondeu tudo em português.
Mandou um abraço para a mãe, para as amigas da mãe que também estão assistindo e foi isso.
Já falamos exaustivamente sobre esse assunto aqui no True Surfing.
Quem não se lembra dos posts The Book is on the Table 1 e 2.
Vocês acham que estamos exagerando?
Patrocinadores devem ou não auxiliar de verdade a esses garotos?
Ajudá-los a se desenvolverem como pessoas?
A palavra está com vocês.
Estamos de volta, renovados e prontos para mais um ano de muito sucesso.
Renovamos nosso compromisso de trazer para vocês o que há de melhor no mundo do surf, diariamente, com cada vez mais interatividade, independência e inteligência (esta última graças a vocês, queridos leitores, que nos honram e engrandecem com seus comentários).
E o ano já começa com a nova geração do surf mundial tentando cavar um lugar ao sol no Billabong World Junior Championship, o campeonato mundial de juniores, que acontece na Austrália.
Vocês podem acompanhar a competição ao vivo aqui, e assistir aos vídeos dos primeiros dias.
Os destaques brasileiros na competição são, Jadson André, Alejo Muniz, Wigolly Dantas e Gabriel Medina, não necessariamente nessa ordem.
Miguel Pupo, forte candidato ao título, acabou de ser eliminado numa bateria em que pegou ondas muito ruins e não teve como mostrar seu surf.
Do outro lado, alguns dos maiores jovens talentos do mundo.
Destaque para o australiano Owen Right, talvez o maior favorito, para os havaianos Clay Marzo e Granger Larsen e para a força crescente dos surfistas europeus, como Marc Lacomare e Nicolas Von Rupp.
Se as ondas cooperarem, certamente assistiremos a um belo show de surf.
Vale a pena conferir.
Por aqui, vamos, como sempre, torcer pelo sucesso dos nossos atletas.
E almejando esse sucesso, não podemos deixar passar:
Gabriel Medina merece um curso de inglês.
E alguma orientação.
Ganhou sua bateria e avançou para o terceiro round, foi muito elogiado por todos os comentaristas e narradores e, na hora da entrevista, respondeu tudo em português.
Mandou um abraço para a mãe, para as amigas da mãe que também estão assistindo e foi isso.
Já falamos exaustivamente sobre esse assunto aqui no True Surfing.
Quem não se lembra dos posts The Book is on the Table 1 e 2.
Vocês acham que estamos exagerando?
Patrocinadores devem ou não auxiliar de verdade a esses garotos?
Ajudá-los a se desenvolverem como pessoas?
A palavra está com vocês.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Sem moleza para a nova geração brazuca
É, meu povo.
Já cansamos de falar no potencial que os novos talentos nacionais estão demonstrando.
Jadson André, Miguel Pupo e Gabriel Medina, são nomes que vem ganhando destaque, apresentando um surf cada vez mais moderno e arrojado.
Só que vem muita gente boa por aí, voando (literalmente) abaixo do radar.
É sem dúvida o caso desse moleque de Maui, Matt Meola.
Nunca ouviu falar? Junte-se aos bons.
Assistam a esse vídeo da Surfer e concordem conosco: a nova geração brazuca vai ter que ralar.
Já cansamos de falar no potencial que os novos talentos nacionais estão demonstrando.
Jadson André, Miguel Pupo e Gabriel Medina, são nomes que vem ganhando destaque, apresentando um surf cada vez mais moderno e arrojado.
Só que vem muita gente boa por aí, voando (literalmente) abaixo do radar.
É sem dúvida o caso desse moleque de Maui, Matt Meola.
Nunca ouviu falar? Junte-se aos bons.
Assistam a esse vídeo da Surfer e concordem conosco: a nova geração brazuca vai ter que ralar.
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terça-feira, 29 de setembro de 2009
Medina leva o WCT na França.
Não é verdade, mas poderia ser.
Gabriel Medina venceu hoje o Quiksilver King of the Groms na França, com uma sequência de médias espetaculares.
Tirou duas notas 10 na final.
Em quatro baterias fez as seguintes somatórias: 17.67 no 1o round, 19.73 no 3o round, 19.67 nas quartas-de-final e 18.27 na semi-final.
Se ele tivesse corrido o WCT, ganharia todas as baterias.
Assistam ao vídeo com os melhores momentos das 2a bateria das quartas de final.
Dá pra ver bem a receita que ele usou:
Um aéreo na primeira seção emendando uma cavada e manobra na segunda seção e mais um aéreo para finalizar.
Parece até fácil.
Não tenho dúvida de que com essa performance o garoto entra de vez no radar da mídia, nacional e internacional.
O negócio é ter cabeça, aguentar a pressão e cuidar de se desenvolver como pessoa, porque surf está claro que o moleque já tem.
Dá pra ganhar uma etapa do WCT.
Fácil.
Gabriel Medina venceu hoje o Quiksilver King of the Groms na França, com uma sequência de médias espetaculares.
Tirou duas notas 10 na final.
Em quatro baterias fez as seguintes somatórias: 17.67 no 1o round, 19.73 no 3o round, 19.67 nas quartas-de-final e 18.27 na semi-final.
Se ele tivesse corrido o WCT, ganharia todas as baterias.
Assistam ao vídeo com os melhores momentos das 2a bateria das quartas de final.
Dá pra ver bem a receita que ele usou:
Um aéreo na primeira seção emendando uma cavada e manobra na segunda seção e mais um aéreo para finalizar.
Parece até fácil.
Não tenho dúvida de que com essa performance o garoto entra de vez no radar da mídia, nacional e internacional.
O negócio é ter cabeça, aguentar a pressão e cuidar de se desenvolver como pessoa, porque surf está claro que o moleque já tem.
Dá pra ganhar uma etapa do WCT.
Fácil.
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sexta-feira, 12 de junho de 2009
WQS 6 estrelas Maldivas
Hoje deve rolar transmissão ao vivo das oitavas de final (Rnd 16) do WQS 6 estrelas nas Maldivas.
Vocês podem assistir aqui, a partir das 22:00hs, se não me engano.
As ondas estão pequenas mas o nível está muito forte, veremos grandes baterias.
Destaque total para a participação do time brazuca.
Dêem uma olhada no heat draw.
Heat n. 2 Rodrigo Dornelles X Wiggoly Dantas
Dornelles eliminou Aritz no round passado e vem fazendo pontuações em torno de 14,5, de backside em Pasta Point.
Wiggolly precisa de um bom resultado pra crescer no WQS, está atualmente em 46o. Tentarei assistir pra contar pra vocês.
Heat n. 4 Jadson André X Travies Logie.
Jadson está realmente num excelente momento. É evidente que ele está bem assessorado, está se preparando para vencer, no surf e no marketing. Eu boto fé.
Pra quem não tem acompanhado o garoto, segue uma aula de 2 minutos de power surf executada na final do WQS 6 estrelas em Durban (selecionem o vídeo da final, contra o Owen Right) e a matéria no Surfline.
Fiquem à vontade para comentar o vídeo e a matéria.
Heat n. 5. Miguel Pupo X Owen Right
E por falar em Owen Right, olha quem nosso garotinho Miguel Pupo enfrenta na 6a bateria.
É dificil ganhar de todo o hype que cerca esses queridinhos das marcas gringas, mas o Miguel está surfando muito.
Surfei com ele em Paúba, há duas semanas, e ele foi o grande destaque, pegando tubos absolutamente impressionantes.
Em pé, sumindo lá dentro, a onda fechando e balançando, ele conseguia acelerar, fazer uma linha mais em cima, e sair espremido, milagrosamente, na areia.
Da próxima vez estaremos filmando e vocês terão as imagens em primeira mão.
(atualização de 14/11/09: achamos imagens deste dia, que você pode assistir aqui)
Neste dia, também estavam na água o Thiago Camarão, o Rodrigo Sininho e o Gabriel Medina.
Gabriel, com 15 anos, vale um post só para ele. Se tiver cabeça e profissionalismo pode chegar muito longe.
Pra terminar eses texto, que já está bem longo (reclamem, por favor, se eu estiver exagerando no tamanho dos posts):
Heat n. 6 Heitor Alves X Daniel Ross
Bateria de WCT. O que falar do Heitor Alves? Quando está inspirado, é um dos surfistas mais surpreendentes do circuito. Já venceu essa etapa uma vez, espero que seja mais um show de surf.
Vocês podem assistir aqui, a partir das 22:00hs, se não me engano.
As ondas estão pequenas mas o nível está muito forte, veremos grandes baterias.
Destaque total para a participação do time brazuca.
Dêem uma olhada no heat draw.
Heat n. 2 Rodrigo Dornelles X Wiggoly Dantas
Dornelles eliminou Aritz no round passado e vem fazendo pontuações em torno de 14,5, de backside em Pasta Point.
Wiggolly precisa de um bom resultado pra crescer no WQS, está atualmente em 46o. Tentarei assistir pra contar pra vocês.
Heat n. 4 Jadson André X Travies Logie.
Jadson está realmente num excelente momento. É evidente que ele está bem assessorado, está se preparando para vencer, no surf e no marketing. Eu boto fé.
Pra quem não tem acompanhado o garoto, segue uma aula de 2 minutos de power surf executada na final do WQS 6 estrelas em Durban (selecionem o vídeo da final, contra o Owen Right) e a matéria no Surfline.
Fiquem à vontade para comentar o vídeo e a matéria.
Heat n. 5. Miguel Pupo X Owen Right
E por falar em Owen Right, olha quem nosso garotinho Miguel Pupo enfrenta na 6a bateria.
É dificil ganhar de todo o hype que cerca esses queridinhos das marcas gringas, mas o Miguel está surfando muito.
Surfei com ele em Paúba, há duas semanas, e ele foi o grande destaque, pegando tubos absolutamente impressionantes.
Em pé, sumindo lá dentro, a onda fechando e balançando, ele conseguia acelerar, fazer uma linha mais em cima, e sair espremido, milagrosamente, na areia.
Da próxima vez estaremos filmando e vocês terão as imagens em primeira mão.
(atualização de 14/11/09: achamos imagens deste dia, que você pode assistir aqui)
Neste dia, também estavam na água o Thiago Camarão, o Rodrigo Sininho e o Gabriel Medina.
Gabriel, com 15 anos, vale um post só para ele. Se tiver cabeça e profissionalismo pode chegar muito longe.
Pra terminar eses texto, que já está bem longo (reclamem, por favor, se eu estiver exagerando no tamanho dos posts):
Heat n. 6 Heitor Alves X Daniel Ross
Bateria de WCT. O que falar do Heitor Alves? Quando está inspirado, é um dos surfistas mais surpreendentes do circuito. Já venceu essa etapa uma vez, espero que seja mais um show de surf.
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Heitor Alves,
Jadson André,
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