Brazilian storm.
This is the title of one of the Nike US Open of Surfing promotional videos. Worth watching.
A little piece on the rising talent coming from Brazil plus Kelly Slater talking about Gabriel Medina.
The new generation of Brazilian surfers making history.
The US Open is a Prime event, granting a lot of points for the ranking and a lot of money for the winner.
Huntington is alrealdy full of good moments for Brazilian surfers.
You can review some of the past here.
This prime events are sometimes even better than the WT ones.
Only there you can test the top surfers of the Wt against some big guys from the past and all those teenager young comers.
Take a look at some of the 1st round heats:
Joel Parkinson, Bobby Martinez, Wiggolly Dantas, Rob Machado!
Brett Simpson, John John Florence, Thiago Camarão e Dean Morrison.
Kelly Slater will be there, together with Parko, Fanning and Taj.
Dane Reynolds will make his come back.
It will be amazing to see Brazilians doing good again this year.
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domingo, 31 de julho de 2011
Nike US Open of Surfing. Brazilian storm.
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sábado, 12 de março de 2011
Quiksilver Pro 2011 - Sabotaj
Kelly ganhou mais uma, mas essa o Taj entregou.
Vacilou feio.
E não foi na bateria final, foi bem antes.
Quando acabaram as quartas de final, o mar estava liso, de quando em quando entrava uma série com bom tamanho, o campeonato estava bombando.
É verdade que a maré estava enchendo mas o Taj tinha acabado de tirar uma nota nove e, na bateria do Alejo, falta de onda não foi o problema.
Mesmo assim, Kelly Slater fez campanha pra adiar o campeonato.
Falou com a mídia, deu entrevista, falou com o contest director, head judge, criou o maior rebuliço.
O que você faria se fosse um semifinalista também e o Kelly Slater dissesse que achava melhor continuar o campeonato com a maré seca, mesmo sabendo que ia virar o vento?
Eu ia querer o contrário!
Se é bom pra ele, é ruim pra mim, claro.
E o que disseram os outros semifinalistas?
Bem, o Tiago Pires acabou de assinar um contrato de dez anos com o patrocinador do campeonato, com certeza não seria ele a causar confusão.
Jordy Smith, não teve nem chance pra dar sua opinião, no momento em que o diretor combinava com os surfistas o adiamento da competição o sul-africano ainda estava na água, tratando de vencer sua bateria contra o brasileiro Alejo Muniz.
Restava o Taj Burrow.
O espertão topou, foi na onda do careca, e o resultado todo mundo sabe: Taj foi humilhado mais uma vez, mal somando dez pontos na bateria final.
Bem feito, dirão alguns.
Outro que vacilou foi o próprio Alejo.
O moleque tem um futuro do caramba, sem dúvida, e a gente pode colocar esse resultado na conta da inexperiência, mas, fala sério...
O cara acha que vai passar pra semifinal, vencer o vice-campeão mundial com uma nota 5,90?
O Mineiro tirou duas notas nove e nem assim passou a bateria!?!?
No World Tour, uma nota seis não dá nem pra saída.
Pra piorar, o moleque ficou 15 minutos sem pegar nenhuma onda.
Não conseguir melhorar uma nota cinco pode até acontecer, sei lá.
Mas nem tentar?
No final ainda teve aquela papagaiada de fazer uma interferência no Jordy (o sul-africano pegou a onda, a sirene tocou acabando a bateria e ainda assim Alejo foi na onda, tentando usar a prioridade).
Para o jovem candidato a Rookie of the Year, agora é a hora de rever as imagens, botar a cabeça no lugar e aprender com os erros.
Ainda mais agora, que o mundo todo já sabe que ele existe.
A pressão vai aumentar bastante, vamos ver como nosso herói vai reagir.
Talento ele tem de sobra mas já vimos várias vezes que só isso não basta.
Quem ainda não viu, pode assistir aos vídeos aqui.
Quanto à bateria do Mineiro, não tem nem polêmica: foi garfado na cara dura.
A onda que rendeu ao Taj uma nota 9.43 mal valia uma nota oito.
Meus amigos australianos justificam dizendo que a primeira onda do brasileiro foi super-valorizada, e que os juízes tiveram que compensar no final.
De todo jeito, Mineiro mostrou certa recuperação nesse primeiro evento do ano.
Voltou a surfar com mais radicalidade, dando aéreos, manobras mais verticais, com velocidade e precisão.
Esse é o surfe que gostamos de assistir.
E é bem melhor que aquele teatro de engatilhar a arma e atirar, ou essa coisa de ficar comemorando antes, durante e depois da onda acabar.
De tão exagerado, transparece falta de humildade.
Não justifica a roubalheira, mas é mostra de certa arrogância deselegante.
Adriano tem surf pra voltar pro top 10, mas fácil não vai ser, vai ter que ralar.
Agora é esperar Bells Beach.
Vacilou feio.
E não foi na bateria final, foi bem antes.
Quando acabaram as quartas de final, o mar estava liso, de quando em quando entrava uma série com bom tamanho, o campeonato estava bombando.
É verdade que a maré estava enchendo mas o Taj tinha acabado de tirar uma nota nove e, na bateria do Alejo, falta de onda não foi o problema.
Mesmo assim, Kelly Slater fez campanha pra adiar o campeonato.
Falou com a mídia, deu entrevista, falou com o contest director, head judge, criou o maior rebuliço.
O que você faria se fosse um semifinalista também e o Kelly Slater dissesse que achava melhor continuar o campeonato com a maré seca, mesmo sabendo que ia virar o vento?
Eu ia querer o contrário!
Se é bom pra ele, é ruim pra mim, claro.
E o que disseram os outros semifinalistas?
Bem, o Tiago Pires acabou de assinar um contrato de dez anos com o patrocinador do campeonato, com certeza não seria ele a causar confusão.
Jordy Smith, não teve nem chance pra dar sua opinião, no momento em que o diretor combinava com os surfistas o adiamento da competição o sul-africano ainda estava na água, tratando de vencer sua bateria contra o brasileiro Alejo Muniz.
Restava o Taj Burrow.
O espertão topou, foi na onda do careca, e o resultado todo mundo sabe: Taj foi humilhado mais uma vez, mal somando dez pontos na bateria final.
Bem feito, dirão alguns.
Outro que vacilou foi o próprio Alejo.
O moleque tem um futuro do caramba, sem dúvida, e a gente pode colocar esse resultado na conta da inexperiência, mas, fala sério...
O cara acha que vai passar pra semifinal, vencer o vice-campeão mundial com uma nota 5,90?
O Mineiro tirou duas notas nove e nem assim passou a bateria!?!?
No World Tour, uma nota seis não dá nem pra saída.
Pra piorar, o moleque ficou 15 minutos sem pegar nenhuma onda.
Não conseguir melhorar uma nota cinco pode até acontecer, sei lá.
Mas nem tentar?
No final ainda teve aquela papagaiada de fazer uma interferência no Jordy (o sul-africano pegou a onda, a sirene tocou acabando a bateria e ainda assim Alejo foi na onda, tentando usar a prioridade).
Para o jovem candidato a Rookie of the Year, agora é a hora de rever as imagens, botar a cabeça no lugar e aprender com os erros.
Ainda mais agora, que o mundo todo já sabe que ele existe.
A pressão vai aumentar bastante, vamos ver como nosso herói vai reagir.
Talento ele tem de sobra mas já vimos várias vezes que só isso não basta.
Quem ainda não viu, pode assistir aos vídeos aqui.
Quanto à bateria do Mineiro, não tem nem polêmica: foi garfado na cara dura.
A onda que rendeu ao Taj uma nota 9.43 mal valia uma nota oito.
Meus amigos australianos justificam dizendo que a primeira onda do brasileiro foi super-valorizada, e que os juízes tiveram que compensar no final.
De todo jeito, Mineiro mostrou certa recuperação nesse primeiro evento do ano.
Voltou a surfar com mais radicalidade, dando aéreos, manobras mais verticais, com velocidade e precisão.
Esse é o surfe que gostamos de assistir.
E é bem melhor que aquele teatro de engatilhar a arma e atirar, ou essa coisa de ficar comemorando antes, durante e depois da onda acabar.
De tão exagerado, transparece falta de humildade.
Não justifica a roubalheira, mas é mostra de certa arrogância deselegante.
Adriano tem surf pra voltar pro top 10, mas fácil não vai ser, vai ter que ralar.
Agora é esperar Bells Beach.
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sábado, 17 de julho de 2010
Billabong Pro JBay 2010 - Bagunça geral no coreto
Terminou mais um dia de competições em Jeffreys e o ranking do circuito mundial vai dar uma boa mudada.
E tem mudança também na cobertura da mídia internacional.
Não é que o Surfline colocou uma página com a cobertura em português!?!??
Nunca vi nada parecido.
Isso mostra que os internautas brasileiros estão marcando presença, ocupando espaço e merecendo uma atenção especial da mídia e das marcas.
Bom para os surfistas brasileiros.
É a partir daí que os juízes começam a dar aquela "ajuda".
Mas voltando ao surf, o terceiro round terminou e só falta a bateria entre Adam Melling e Dusty Payne (dois estreantes no circuito) para terminar o quarto round.
O vencedor enfrentará Damien Hobgood nas quartas-de-final.
Os outros confrontos que definirão os semi-finalistas são:
Adriano de Souza contra Jordy Smith, Bede Durbridge contra Sean Holmes, Taj Burrow contra Dane Reynolds.
Tá bom, ou quer mais?
Hoje o herói sul-africano Sean Holmes teve um dia histórico.
Venceu, no mesmo dia, 12 títulos mundiais e colocou Jadson André numa lista de respeito, ao lado de Kelly Slater e Andy Irons.
Achei isso especialmente recompensador, pra calar a boca do Kelly, que falou demais ao perder a final para o brasileiro, em Imbituba.
O careca vai ter que engolir um 17o em JBay e o Jordy Smith como líder do ranking.
Taj Burrow, Dane Reynolds e Adriano de Souza ainda podem ultrapassá-lo, dependendo dos resultados.
E olha que até jornalista brasileiro tava dizendo que depois de Jeffreys e Teahupoo ninguém mais segurava o Slater, que ele estava se preparando como nunca, que agora o bicho ia pegar...
Se ferrou.
Mick Fanning também perdeu sua bateria, o que só vai tornar as coisas mais interessantes ainda para a próxima etapa.
Vocês já podem assistir às ondas de hoje aqui.
O campeonato deve terminar amanhã de madrugada.
Podem dormir sossegados que a gente assiste e conta tudo pra vocês.
E tem mudança também na cobertura da mídia internacional.
Não é que o Surfline colocou uma página com a cobertura em português!?!??
Nunca vi nada parecido.
Isso mostra que os internautas brasileiros estão marcando presença, ocupando espaço e merecendo uma atenção especial da mídia e das marcas.
Bom para os surfistas brasileiros.
É a partir daí que os juízes começam a dar aquela "ajuda".
Mas voltando ao surf, o terceiro round terminou e só falta a bateria entre Adam Melling e Dusty Payne (dois estreantes no circuito) para terminar o quarto round.
O vencedor enfrentará Damien Hobgood nas quartas-de-final.
Os outros confrontos que definirão os semi-finalistas são:
Adriano de Souza contra Jordy Smith, Bede Durbridge contra Sean Holmes, Taj Burrow contra Dane Reynolds.
Tá bom, ou quer mais?
Hoje o herói sul-africano Sean Holmes teve um dia histórico.
Venceu, no mesmo dia, 12 títulos mundiais e colocou Jadson André numa lista de respeito, ao lado de Kelly Slater e Andy Irons.
Achei isso especialmente recompensador, pra calar a boca do Kelly, que falou demais ao perder a final para o brasileiro, em Imbituba.
O careca vai ter que engolir um 17o em JBay e o Jordy Smith como líder do ranking.
Taj Burrow, Dane Reynolds e Adriano de Souza ainda podem ultrapassá-lo, dependendo dos resultados.
E olha que até jornalista brasileiro tava dizendo que depois de Jeffreys e Teahupoo ninguém mais segurava o Slater, que ele estava se preparando como nunca, que agora o bicho ia pegar...
Se ferrou.
Mick Fanning também perdeu sua bateria, o que só vai tornar as coisas mais interessantes ainda para a próxima etapa.
Vocês já podem assistir às ondas de hoje aqui.
O campeonato deve terminar amanhã de madrugada.
Podem dormir sossegados que a gente assiste e conta tudo pra vocês.
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Billabong Pro JBay 2010 - Kelly, Neco e Dane
A grande notícia do dia é que Kelly, líder do ranking mundial em busca do décimo título, perdeu sua bateria para o sul-africano Sean Holmes (o mesmo que eliminou o brasileiro Jadson André).
É bom para o circuito.
Teremos emoção até o final e a certeza que o careca, que odeia perder, virá com força total no Tahiti
E por falar em careca, Neco Padaratz mais uma vez teve alguma sorte mas faltou só um pouco para vencer o queridinho da mídia, o californiano Dane Reynolds.
Dane não surfou nada (sorte do brasileiro).
As ondas estavam fracas (idem).
O brasileiro foi fazendo tudo certo, acertando suas rasgadas e deixando o americano preocupado.
Faltando seis minutos para o fim da bateria, Dane pegou sua única onda boa.
Conseguiu uma nota acima de oito e deixou Neco precisando de uma onda um pouco melhor do que seis.
Nessa hora, a sorte virou.
Para alegria do planeta surf em geral, as ondas sumiram.
Neco tentou pegar um tubo mas não saiu (talvez tenha atrasado demais).
Dane ainda caiu em duas ondas mas não entrou mais nada e Neco terminou o campeonato na 17a colocação.
Não é de todo ruim.
Se passar uma bateria em Teahupoo, praticamente garante seu lugar no WT até o fim do ano.
Quanto ao Dane Reynolds, confesso que às vezes fico até constrangido.
É muita ajuda, torcida, babação, nem sei como descrever.
É claro que o cara surfa muito, tem um surf inovador, muita velocidade, estilo, e coisa e tal.
Todo mundo diz que ele é o melhor surfista do Tour, que tem o surf mais empolgante, mais radical, enfim, torcida escancarada.
Que fique claro, eu também sou fã do surf do rapaz.
Na primeira vez que o vi surfando, assistindo ao Young Guns, filme da Quiksilver, liguei imediatamente pro Lucimar e cantei a bola, o garoto é um fenômeno.
Mas isso tem pouco a ver com competição.
Competição envolve muito mais do que só talento.
Exige determinação, dedicação, inteligência e regularidade.
Alguma dessas coisas está faltando para esse menino.
A mídia toda o coloca como candidato ao título mundial, mas a verdade é que não me lembro de nenhuma vitória significativa do californiano.
Ele já venceu alguma coisa?
Algum evento do WQS?
Foi campeão alguma vez?
Procurei pela internet e não encontrei nada.
Não sei não.
Na minha opinião, ainda falta alguma coisa.
O campeonato continua ao longo do dia de hoje, e vocês podem assistir ao vivo ou aos vídeos das baterias e ondas que quiserem
Pra completar, segue o vídeo com os melhores momentos do segundo dia de competição.
É bom para o circuito.
Teremos emoção até o final e a certeza que o careca, que odeia perder, virá com força total no Tahiti
E por falar em careca, Neco Padaratz mais uma vez teve alguma sorte mas faltou só um pouco para vencer o queridinho da mídia, o californiano Dane Reynolds.
Dane não surfou nada (sorte do brasileiro).
As ondas estavam fracas (idem).
O brasileiro foi fazendo tudo certo, acertando suas rasgadas e deixando o americano preocupado.
Faltando seis minutos para o fim da bateria, Dane pegou sua única onda boa.
Conseguiu uma nota acima de oito e deixou Neco precisando de uma onda um pouco melhor do que seis.
Nessa hora, a sorte virou.
Para alegria do planeta surf em geral, as ondas sumiram.
Neco tentou pegar um tubo mas não saiu (talvez tenha atrasado demais).
Dane ainda caiu em duas ondas mas não entrou mais nada e Neco terminou o campeonato na 17a colocação.
Não é de todo ruim.
Se passar uma bateria em Teahupoo, praticamente garante seu lugar no WT até o fim do ano.
Quanto ao Dane Reynolds, confesso que às vezes fico até constrangido.
É muita ajuda, torcida, babação, nem sei como descrever.
É claro que o cara surfa muito, tem um surf inovador, muita velocidade, estilo, e coisa e tal.
Todo mundo diz que ele é o melhor surfista do Tour, que tem o surf mais empolgante, mais radical, enfim, torcida escancarada.
Que fique claro, eu também sou fã do surf do rapaz.
Na primeira vez que o vi surfando, assistindo ao Young Guns, filme da Quiksilver, liguei imediatamente pro Lucimar e cantei a bola, o garoto é um fenômeno.
Mas isso tem pouco a ver com competição.
Competição envolve muito mais do que só talento.
Exige determinação, dedicação, inteligência e regularidade.
Alguma dessas coisas está faltando para esse menino.
A mídia toda o coloca como candidato ao título mundial, mas a verdade é que não me lembro de nenhuma vitória significativa do californiano.
Ele já venceu alguma coisa?
Algum evento do WQS?
Foi campeão alguma vez?
Procurei pela internet e não encontrei nada.
Não sei não.
Na minha opinião, ainda falta alguma coisa.
O campeonato continua ao longo do dia de hoje, e vocês podem assistir ao vivo ou aos vídeos das baterias e ondas que quiserem
Pra completar, segue o vídeo com os melhores momentos do segundo dia de competição.
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quarta-feira, 30 de junho de 2010
Kelly Slater. Outra vez...
Que tal Shipstern Bluff?
E que tal Kelly Slater surfando algumas séries na remada?
Segue um vídeo bem legal, que nos dá outra perspectiva desssas ondas assassinas.
O mestre, mais uma vez ensina seus discípulos.
Cadê nossos brazucas?
Saúde e Paz
Petrus
E que tal Kelly Slater surfando algumas séries na remada?
Segue um vídeo bem legal, que nos dá outra perspectiva desssas ondas assassinas.
O mestre, mais uma vez ensina seus discípulos.
Cadê nossos brazucas?
Saúde e Paz
Petrus
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Dicas de surf com Kelly Slater
Para quem ainda não viu, a Surfing contratou o Kelly Slater para dar dicas de surf para a galera.
É pra ler, estudar e tentar colocar em prática.
É pra ler, estudar e tentar colocar em prática.
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quinta-feira, 27 de maio de 2010
Jadson ganhando o respeito de todos
Jadson André é realmente um cara preparado.
Não, não estou falando do seu surf, esse não é novidade nenhuma.
Já estávamos anunciando o sucesso do garoto há muito tempo.
O garoto é preparado mentalmente, bem orientado, fala bem, tem postura, ele e toda a sua equipe estão de parabéns.
Logo após sua primeira vitória no circuito mundial os gringos ficaram malucos.
Todo mundo falando mal do cara.
"É um cara de um truque só", "Seus aéreos são feios e repetitivos", "Não sabe surfar de backside", e por aí vai.
E tudo começou com o próprio Kelly Slater, que ao ser derrotado deu uma cutucada no brasileiro desafiando-o a fazer a mesma coisa em Jeffreys Bay ou Teahupoo.
Pois leiam esta entrevista do jovem potiguar à revista Stab.
Leiam os comentários dos leitores da revista.
Com um show de humildade e clareza de visão o garoto ganhou os caras!
Não, não estou falando do seu surf, esse não é novidade nenhuma.
Já estávamos anunciando o sucesso do garoto há muito tempo.
O garoto é preparado mentalmente, bem orientado, fala bem, tem postura, ele e toda a sua equipe estão de parabéns.
Logo após sua primeira vitória no circuito mundial os gringos ficaram malucos.
Todo mundo falando mal do cara.
"É um cara de um truque só", "Seus aéreos são feios e repetitivos", "Não sabe surfar de backside", e por aí vai.
E tudo começou com o próprio Kelly Slater, que ao ser derrotado deu uma cutucada no brasileiro desafiando-o a fazer a mesma coisa em Jeffreys Bay ou Teahupoo.
Pois leiam esta entrevista do jovem potiguar à revista Stab.
Leiam os comentários dos leitores da revista.
Com um show de humildade e clareza de visão o garoto ganhou os caras!
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terça-feira, 25 de maio de 2010
Entubando em pé - Malik´s Right
Ainda na onda do Petrus, que escreveu um texto especialmente feliz sobre a arte de entubar, eu completo:
Melhor ainda é atingir o ápice em pé, com os braços abertos.
Kelly, Manoa Drollet e Benjamin Sanchis no Tahiti.
Melhor ainda é atingir o ápice em pé, com os braços abertos.
Kelly, Manoa Drollet e Benjamin Sanchis no Tahiti.
Malik's Right from nicolas dazet on Vimeo.
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quinta-feira, 29 de abril de 2010
Billabong Pro Santa Catarina - Jadson no topo do mundo!
Jadson André venceu todo mundo, juízes, patrocinadores, mídia internacional, comentaristas, o nervosismo, a inexperiência, o preconceito, Michel Bourez, Dane Reynolds e Kelly Slater na final.
Nada mal para um garoto de dezenove anos.
Com esse resultado, Jadson já é o 4o do mundo, empatado com Mick Fanning.
Vamos deixar pra lá os comentários preconceituosos, sem noção, do Luke Egan durante as baterias dos brasileiros.
Esquecer que ele praticamente disse que o Jadson não conseguiria surfar bem para a direita (teve que engolir a segunda onda do brasileiro que entrou pra somatória, uma série de batidas verticais de backside do potiguar).
Vamos relevar a atuação dos juízes, que tentaram de todo modo segurar o brasileiro.
Depois dêem uma olhada na onda nota oito do Jadson e comparem com o sete e meio do Kelly, na bateria final.
Até o Luke Egan achou estranho.
Vamos ignorar o desafio do Kelly, na entrevista após a derrota, intimando o brasileiro a mostrar o mesmo surf em Teahupoo e Pipeline.
A hora agora é de celebrar!
Comemorar esse feito histórico!
Nem lembro quando foi a última vez que um estreante ganhou uma etapa no circuito mundial de surf.
Jadson venceu e convenceu.
Viva!!
Nada mal para um garoto de dezenove anos.
Com esse resultado, Jadson já é o 4o do mundo, empatado com Mick Fanning.
Vamos deixar pra lá os comentários preconceituosos, sem noção, do Luke Egan durante as baterias dos brasileiros.
Esquecer que ele praticamente disse que o Jadson não conseguiria surfar bem para a direita (teve que engolir a segunda onda do brasileiro que entrou pra somatória, uma série de batidas verticais de backside do potiguar).
Vamos relevar a atuação dos juízes, que tentaram de todo modo segurar o brasileiro.
Depois dêem uma olhada na onda nota oito do Jadson e comparem com o sete e meio do Kelly, na bateria final.
Até o Luke Egan achou estranho.
Vamos ignorar o desafio do Kelly, na entrevista após a derrota, intimando o brasileiro a mostrar o mesmo surf em Teahupoo e Pipeline.
A hora agora é de celebrar!
Comemorar esse feito histórico!
Nem lembro quando foi a última vez que um estreante ganhou uma etapa no circuito mundial de surf.
Jadson venceu e convenceu.
Viva!!
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sábado, 24 de abril de 2010
Billabong Pro Santa Catarina - Primeiro dia
Terminou o primeiro dia do campeonato em Imbituba, a terceira etapa do circuito mundial.
As ondas não estavam lá essas coisas mas, como o cerco está apertando e só faltam essa e mais duas etapas para que os treze surfistas piores classificados no ranking voltem para o WQS, emoção não faltou.
Dos quinze últimos colocados no ranking, quatro conseguiram vencer suas baterias e já escaparam da 33a colocação: Matt Wilkinson, CJ Hobgood, Tanner Gudauskas e Neco Padaratz.
Neco venceu e convenceu (valeu a minha torcida) na 3a bateria do dia.
Quanto aos derrotados, Jadson vai enfrentar Drew Courtney e Adriano de Souza vai enfrentar Blake Thornton no 2o round.
Nenhum dos dois deverá encontrar grande resistência e eu diria que já podemos contar com três brasileiros no terceiro round em Santa Catarina.
Após a derrota de hoje, Marco Polo tentará, provavelmente amanhã, vencer sua primeira bateria no WT, contra o havaiano Freddy P.
O havaiano tem surfado muito bem e o catarinense vai ter que se superar para deixar de ser motivo de piada no WT.
Os outros três competidores brasileiros vão tentar jogar água no chopp dos melhores surfistas do mundo.
Tânio Barreto enfrenta Taj Burrow, o jovem Ricardo dos Santos surfa contra Mick Fanning e Messias Félix pega Kelly Slater, que hoje perdeu novamente para o Tiago Pires.
O que vocês acham?
Alguma chance de zebra?
Pra mim, o único que tem chance de arrancar alguns scores é o Messias.
Mesmo assim, só vence se o Kelly se afundar e não pegar nada, coisa na qual não aposto um centavo.
Pra não fugir à regra tenho que terminar dizendo que, infelizmente, a transmissão não melhorou nada.
Travando o tempo todo, praticamente sem replay, qualidade péssima.
Vamos torcer para que amanhã a coisa melhore.
O Bocão repete a cobertura do evento para o site da Skol, principal patrocinador do evento.
Ainda não tem nada que interesse por lá.
Assim que aparecer alguma coisa, vocês saberão.
O site oficial do evento publicou o vídeo que colocamos abaixo como sendo os "pontos altos" do primeiro dia de surf na etapa brasileira do circuito mundial.
Ridículo.
O cara que fez a edição, provavelmente, ou não assistiu nada ou não entende de surf.
Cadê os dois aéreos que deram a vitória ao Dane Reynolds?
E o aéreo nota 10 do Joel Parkinson (nota 9,83, na verdade)?
Alguma cena das derrotas de Kelly Slater, Taj Burrow ou Mick Fanning?
Será que o Brasil vai passar vergonha mais uma vez?
E os patrocinadores?
Não aprenderam nada com as críticas dos últimos anos?
Eu entendo que errar é humano.
Mas insistir no erro é burrice.
Assistam e digam-me se estou errado.
As ondas não estavam lá essas coisas mas, como o cerco está apertando e só faltam essa e mais duas etapas para que os treze surfistas piores classificados no ranking voltem para o WQS, emoção não faltou.
Dos quinze últimos colocados no ranking, quatro conseguiram vencer suas baterias e já escaparam da 33a colocação: Matt Wilkinson, CJ Hobgood, Tanner Gudauskas e Neco Padaratz.
Neco venceu e convenceu (valeu a minha torcida) na 3a bateria do dia.
Quanto aos derrotados, Jadson vai enfrentar Drew Courtney e Adriano de Souza vai enfrentar Blake Thornton no 2o round.
Nenhum dos dois deverá encontrar grande resistência e eu diria que já podemos contar com três brasileiros no terceiro round em Santa Catarina.
Após a derrota de hoje, Marco Polo tentará, provavelmente amanhã, vencer sua primeira bateria no WT, contra o havaiano Freddy P.
O havaiano tem surfado muito bem e o catarinense vai ter que se superar para deixar de ser motivo de piada no WT.
Os outros três competidores brasileiros vão tentar jogar água no chopp dos melhores surfistas do mundo.
Tânio Barreto enfrenta Taj Burrow, o jovem Ricardo dos Santos surfa contra Mick Fanning e Messias Félix pega Kelly Slater, que hoje perdeu novamente para o Tiago Pires.
O que vocês acham?
Alguma chance de zebra?
Pra mim, o único que tem chance de arrancar alguns scores é o Messias.
Mesmo assim, só vence se o Kelly se afundar e não pegar nada, coisa na qual não aposto um centavo.
Pra não fugir à regra tenho que terminar dizendo que, infelizmente, a transmissão não melhorou nada.
Travando o tempo todo, praticamente sem replay, qualidade péssima.
Vamos torcer para que amanhã a coisa melhore.
O Bocão repete a cobertura do evento para o site da Skol, principal patrocinador do evento.
Ainda não tem nada que interesse por lá.
Assim que aparecer alguma coisa, vocês saberão.
O site oficial do evento publicou o vídeo que colocamos abaixo como sendo os "pontos altos" do primeiro dia de surf na etapa brasileira do circuito mundial.
Ridículo.
O cara que fez a edição, provavelmente, ou não assistiu nada ou não entende de surf.
Cadê os dois aéreos que deram a vitória ao Dane Reynolds?
E o aéreo nota 10 do Joel Parkinson (nota 9,83, na verdade)?
Alguma cena das derrotas de Kelly Slater, Taj Burrow ou Mick Fanning?
Será que o Brasil vai passar vergonha mais uma vez?
E os patrocinadores?
Não aprenderam nada com as críticas dos últimos anos?
Eu entendo que errar é humano.
Mas insistir no erro é burrice.
Assistam e digam-me se estou errado.
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quarta-feira, 3 de março de 2010
Quiksilver Pro - Essa previsão eu não errei
Acabou a última bateria do 4o round.
Acertei a previsão.
Kelly ganhou.
Só que parece que os juízes não estão querendo que eu melhore minha média de acertos.
Kelly ganhou mas não levou.
Os juízes jogaram as notas do nove vezes campeão mundial lá embaixo e deram uma nota 8,33 para o Jordy Smith numa onda que mal valia um sete e meio.
Daqui a pouco a bateria estará disponível no site do campeonato e vocês poderão conferir a sacanagem que fizeram com melhor surfista do mundo.
Acertei a previsão.
Kelly ganhou.
Só que parece que os juízes não estão querendo que eu melhore minha média de acertos.
Kelly ganhou mas não levou.
Os juízes jogaram as notas do nove vezes campeão mundial lá embaixo e deram uma nota 8,33 para o Jordy Smith numa onda que mal valia um sete e meio.
Daqui a pouco a bateria estará disponível no site do campeonato e vocês poderão conferir a sacanagem que fizeram com melhor surfista do mundo.
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Quiksilver Pro, 3o round - 2a parte. Nenhuma grande surpresa.
Terminado o 3o round do Quiksilver Pro, finalizo a análise das baterias restantes e ainda arrisco um prognóstico do que vem por aí.
Terminei os relatos do post anterior na 9a bateria.
Daí pra frente, a única coisa que pode ser considerada inesperada foi a vitória do Daniel Ross sobre o CJ Hobgood.
O grandalhão australiano ganhou na escolha de ondas, pegou alguns tubos e acertou duas boas manobras no outside logo no início da bateria.
CJ aliviou na melhor onda que pegou.
Se tivesse arriscado mais nas duas primeiras seções certamente venceria a bateria.
No duelo entre os havaianos, Freddy Patacchia e Kekoa Bakalso, o surf mais fluido do primeiro fez a diferença.
Jeremy Flores perdeu para Dane Reynolds numa bateria muito apertada.
Não dá nem pra dizer que o Dane foi ajudado embora, numa hora dessas, meio ponto a mais de subjetividade façam toda a diferença.
Jeremy errou quando não podia e deixou para os juízes decidirem: se deu mal.
Pra completar, ainda machucou o tornozelo, novamente.
Esperamos que não tenha sido nada grave.
Bede Durbridge e Kelly venceram sem dificuldades.
Bede pegou as melhores ondas do dia, quase fez 20 pontos na soma das duas ondas.
Já o Kelly surfou para o gasto.
As ondas tinham piorado, com muita correnteza e muito vento e mesmo assim ele somou quinze pontos nas duas melhores ondas, a 5a melhor somatória do dia.
E podia ter sido mais.
O vídeo da bateria não mostra mas, na sua primeira onda, ele pegou um tubo muito longo em uma onda da série. Caiu no finalzinho e, como ele mesmo disse ao sair da água, sua nota foi de dez para dois.
A última bateria do dia foi a mais emocionante.
Contra Jordy Smith, no finalzinho da bateria, Tiago Pires precisava de uma nota sete.
Pegou uma das maiores ondas do dia, não foi extremamente radical mas arriscou o que podia.
Pegou um meio tubo, acertou duas manobras arriscadas no espumeiro mas acabou tirando pouco mais que seis e meio.
Mais uma vez, a bateria foi decidida naquele meio ponto de subjetividade.
Vocês podem conferir tudo no site do campeonato.
Pra terminar, seguem minhas previsões para o 4o round, pela ordem:
1a bateria: Brasil zil zil!
Mineiro vence o Ace Buchan.
A escolha de ondas será crucial e ele não poderá errar porque o australiano, como já disse aqui uma vez, além de surfar muito, é um dos melhores competidores do circuito. Parada duríssima.
2a bateria: Zebra
Aposto no Davidson contra o Taj Burrow.
Taj já disse várias vezes, e repetiu ontem após sua bateria contra o Owen Right, que prefere surfar contra grandes surfistas, em que é tudo ou nada e ele tem que mostrar todo o seu surf.
Contra surfistas de menor calibre ele acaba se sentindo muito pressionado, com a obrigação de vencer, e isso atrapalha sua performance.
É uma aposta arriscada mas seria um resultado muito bom para o Mineirinho.
3a bateria: Seis contra um.
Na batalha entre os goofyes Bobby Martinez e Damien Hobgood, vence o Damien.
Bobby Martinez está surfando mais mas os juízes estão gostando mais do surf polido do Damo.
O cara ganhou uma nota oito na bateria contra o Luke Stedman que foi um verdadeiro presente.
Vai ser difícil o Martinez vencer os seis adversários, Damo e os cinco juízes.
4a bateria: Mick Fanning
Kai Otton só tem chance contra o Mick Fanning se a maré estiver cheia.
E ainda assim, pouca chance.
Kai está surfando com velocidade e variando as manobras, bem de acordo com os novos critérios de julgamento.
Vem de uma boa vitória contra um dos "Coolie kids", despachando o Dean Morrison no 3o round, mas um raio não cai duas vezes no mesmo lugar.
Se o mar estiver bom, não tem pro campeão mundial.
5a bateria: Sem surpresas
Patacchia é um dos atletas que tem mostrado mais evolução do ano passado para este.
No segundo round já tinha surfado bem e continuou imprimindo seu ritmo neste 3o round.
Infelizmente, para ele, na próxima fase vai enfrentar o Joel Parkinson e dar adeus ao torneio.
6a bateria: essa é fácil, vai dar Bede Durbridge.
7a bateria: Vence o sortudo.
Nessa bateria eu aposto novamente no azarão.
Dane Reynolds é o queridinho da mídia e com certeza surfa muito melhor que o Kieren Perrow.
Repararem, porém, nas baterias que o australiano surfou até agora.
O cara está com uma sorte danada, sempre pegando as melhores ondas e dando um jeito de pegar os melhores tubos da bateria.
Acho que vai ser pau a pau e vence o Kieren, apeser do abismo que existe entre os surf dos dois.
8a bateria: Alien X Predador
Essa é imperdível, Jordy Smith contra Kelly Slater.
Tomara que as ondas estejam boas.
O fator psicológico vai fazer a diferença.
Vai dar Kelly, porque ele tem uma cabeça melhor. É só o Jordy cometer o primeiro erro e, babau, não recupera mais.
É isso aí.
Coloquem suas apostas nos comentários, vamos ver quem acerta mais.
Abraços,
Chocolate
Terminei os relatos do post anterior na 9a bateria.
Daí pra frente, a única coisa que pode ser considerada inesperada foi a vitória do Daniel Ross sobre o CJ Hobgood.
O grandalhão australiano ganhou na escolha de ondas, pegou alguns tubos e acertou duas boas manobras no outside logo no início da bateria.
CJ aliviou na melhor onda que pegou.
Se tivesse arriscado mais nas duas primeiras seções certamente venceria a bateria.
No duelo entre os havaianos, Freddy Patacchia e Kekoa Bakalso, o surf mais fluido do primeiro fez a diferença.
Jeremy Flores perdeu para Dane Reynolds numa bateria muito apertada.
Não dá nem pra dizer que o Dane foi ajudado embora, numa hora dessas, meio ponto a mais de subjetividade façam toda a diferença.
Jeremy errou quando não podia e deixou para os juízes decidirem: se deu mal.
Pra completar, ainda machucou o tornozelo, novamente.
Esperamos que não tenha sido nada grave.
Bede Durbridge e Kelly venceram sem dificuldades.
Bede pegou as melhores ondas do dia, quase fez 20 pontos na soma das duas ondas.
Já o Kelly surfou para o gasto.
As ondas tinham piorado, com muita correnteza e muito vento e mesmo assim ele somou quinze pontos nas duas melhores ondas, a 5a melhor somatória do dia.
E podia ter sido mais.
O vídeo da bateria não mostra mas, na sua primeira onda, ele pegou um tubo muito longo em uma onda da série. Caiu no finalzinho e, como ele mesmo disse ao sair da água, sua nota foi de dez para dois.
A última bateria do dia foi a mais emocionante.
Contra Jordy Smith, no finalzinho da bateria, Tiago Pires precisava de uma nota sete.
Pegou uma das maiores ondas do dia, não foi extremamente radical mas arriscou o que podia.
Pegou um meio tubo, acertou duas manobras arriscadas no espumeiro mas acabou tirando pouco mais que seis e meio.
Mais uma vez, a bateria foi decidida naquele meio ponto de subjetividade.
Vocês podem conferir tudo no site do campeonato.
Pra terminar, seguem minhas previsões para o 4o round, pela ordem:
1a bateria: Brasil zil zil!
Mineiro vence o Ace Buchan.
A escolha de ondas será crucial e ele não poderá errar porque o australiano, como já disse aqui uma vez, além de surfar muito, é um dos melhores competidores do circuito. Parada duríssima.
2a bateria: Zebra
Aposto no Davidson contra o Taj Burrow.
Taj já disse várias vezes, e repetiu ontem após sua bateria contra o Owen Right, que prefere surfar contra grandes surfistas, em que é tudo ou nada e ele tem que mostrar todo o seu surf.
Contra surfistas de menor calibre ele acaba se sentindo muito pressionado, com a obrigação de vencer, e isso atrapalha sua performance.
É uma aposta arriscada mas seria um resultado muito bom para o Mineirinho.
3a bateria: Seis contra um.
Na batalha entre os goofyes Bobby Martinez e Damien Hobgood, vence o Damien.
Bobby Martinez está surfando mais mas os juízes estão gostando mais do surf polido do Damo.
O cara ganhou uma nota oito na bateria contra o Luke Stedman que foi um verdadeiro presente.
Vai ser difícil o Martinez vencer os seis adversários, Damo e os cinco juízes.
4a bateria: Mick Fanning
Kai Otton só tem chance contra o Mick Fanning se a maré estiver cheia.
E ainda assim, pouca chance.
Kai está surfando com velocidade e variando as manobras, bem de acordo com os novos critérios de julgamento.
Vem de uma boa vitória contra um dos "Coolie kids", despachando o Dean Morrison no 3o round, mas um raio não cai duas vezes no mesmo lugar.
Se o mar estiver bom, não tem pro campeão mundial.
5a bateria: Sem surpresas
Patacchia é um dos atletas que tem mostrado mais evolução do ano passado para este.
No segundo round já tinha surfado bem e continuou imprimindo seu ritmo neste 3o round.
Infelizmente, para ele, na próxima fase vai enfrentar o Joel Parkinson e dar adeus ao torneio.
6a bateria: essa é fácil, vai dar Bede Durbridge.
7a bateria: Vence o sortudo.
Nessa bateria eu aposto novamente no azarão.
Dane Reynolds é o queridinho da mídia e com certeza surfa muito melhor que o Kieren Perrow.
Repararem, porém, nas baterias que o australiano surfou até agora.
O cara está com uma sorte danada, sempre pegando as melhores ondas e dando um jeito de pegar os melhores tubos da bateria.
Acho que vai ser pau a pau e vence o Kieren, apeser do abismo que existe entre os surf dos dois.
8a bateria: Alien X Predador
Essa é imperdível, Jordy Smith contra Kelly Slater.
Tomara que as ondas estejam boas.
O fator psicológico vai fazer a diferença.
Vai dar Kelly, porque ele tem uma cabeça melhor. É só o Jordy cometer o primeiro erro e, babau, não recupera mais.
É isso aí.
Coloquem suas apostas nos comentários, vamos ver quem acerta mais.
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domingo, 28 de fevereiro de 2010
ASP WT 2010 - Começou!
Começou o WT de 2010, o Quiksilver Pro - Gold Coast. Com boas ondas e forte correnteza, tradicional do pico, foi para água o primeiro round da primeira etapa do ano. Conforme nossos debates e conversas, nenhuma surpresa muito grande neste início de temporada, com o campeonato funcionando sob sistema antigo, ou seja, com repescagem.
Vamos aos brazucas neste primeiro round:
Adriano de Souza - Mais uma vez, mostrou comprometimento e surf no pé. Quando pegou a maior onda da bateria, não aliviou na primeira manobra e foi premiado com uma nota acima de oito que fez toda diferença, e possibilitou seu avanço direto ao terceiro round. Seu principal adversário, Michel Bourez, não deu mole e quase complicou a vida do brasileiro.Foi uma ótima bateria de se assitir.
Jadson André - Graças a uma escolha de ondas impecável, e um surfe muito veloz, começou muito bem seu ano. Continuo achando que ele vai surpreender muita gente por aqui. Desceu as maiores e não bobeou. Veja vc mesmo.
Neco Padaratz - Não pegou boas ondas, e quando surfou, não mostrou nenhuma novidade. Está sob sério risco de sair fora do circuito já no Tahiti, quando houver a primeira troca de guarda. Quero deixar claro aqui que, se o mar subir de verdade, acreditaria mais no Neco e seu power surf, mas quando o vi ser ultrapassado diversas vezes no canal por seus adversários, que remavam freneticamente contra a forte corrente, fiquei com a impressão de que nosso atleta está muito mal preparado fisicamente. E isso, hoje em dia, é fatal. Confira aqui.
Marco Polo - Estreiou! Acho que surfou solto nas condições do mar, fez o que sabe e normalmente recebe boas notas no Brasil, mas no WT...O bicho pega!! Pra arrancar um sete alto, ou oito, é preciso um pouco mais de ousadia e pressão. Além do mais, caiu de cara com o Careca, que na minha opinião ARREGAÇOU!!
Mais uma vez ELE. Sim, KS fez mais uma daquelas apresentações que entrariam em cenas de qualquer filme de surf. Pode até não se dar bem no final do campeonato, mas contiuna sendo o melhor surfista da terra. Dê uma olhadinha.
Isso, comparando e olhando de binóculos invertido.
Saúde e Paz
Petrus
Vamos aos brazucas neste primeiro round:
Adriano de Souza - Mais uma vez, mostrou comprometimento e surf no pé. Quando pegou a maior onda da bateria, não aliviou na primeira manobra e foi premiado com uma nota acima de oito que fez toda diferença, e possibilitou seu avanço direto ao terceiro round. Seu principal adversário, Michel Bourez, não deu mole e quase complicou a vida do brasileiro.Foi uma ótima bateria de se assitir.
Jadson André - Graças a uma escolha de ondas impecável, e um surfe muito veloz, começou muito bem seu ano. Continuo achando que ele vai surpreender muita gente por aqui. Desceu as maiores e não bobeou. Veja vc mesmo.
Neco Padaratz - Não pegou boas ondas, e quando surfou, não mostrou nenhuma novidade. Está sob sério risco de sair fora do circuito já no Tahiti, quando houver a primeira troca de guarda. Quero deixar claro aqui que, se o mar subir de verdade, acreditaria mais no Neco e seu power surf, mas quando o vi ser ultrapassado diversas vezes no canal por seus adversários, que remavam freneticamente contra a forte corrente, fiquei com a impressão de que nosso atleta está muito mal preparado fisicamente. E isso, hoje em dia, é fatal. Confira aqui.
Marco Polo - Estreiou! Acho que surfou solto nas condições do mar, fez o que sabe e normalmente recebe boas notas no Brasil, mas no WT...O bicho pega!! Pra arrancar um sete alto, ou oito, é preciso um pouco mais de ousadia e pressão. Além do mais, caiu de cara com o Careca, que na minha opinião ARREGAÇOU!!
Mais uma vez ELE. Sim, KS fez mais uma daquelas apresentações que entrariam em cenas de qualquer filme de surf. Pode até não se dar bem no final do campeonato, mas contiuna sendo o melhor surfista da terra. Dê uma olhadinha.
Isso, comparando e olhando de binóculos invertido.
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Imagens de qualidade!
Como muitos de vocês já devem ter visto, ta na área um filminho tiro-curto da Quiksilver muito legal (Cipher vision - Short film). Suas cenas foram feitas no México e Tahiti e na minha opinião, a película merece elogios pela qualidade das imagens, principalmente as em câmera-lenta. O filme tem 14 minutos, um pouco longo para o blog, mas para um filme de surf é até bem curto. Vale uma olhadinha na hora do café depois do almoço. Além de assistí-lo você pode fazer o download aqui.
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terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Taj Burrow vence o Billabong Pipeline Masters
Chega ao fim a Tríplice Coroa Havaiana e o Billabong Pipeline Masters.
Taj Burrow coloca seu nome numa galeria muito especial.
O campeonato terminou em ondas pequenas e mexidas, sendo definido pelas manobras e não pelos tubos.
Quem se importa?
Até chegar a final, Taj fez o que foi necessário, venceu e convenceu.
Venceu Kelly Slater na final e saiu da água carregado por Mick Fanning, o novo bi-campeão mundial.
Que tal?
Presenciamos alguns fatos polêmicos nesse meio tempo, como o papelão do Mineirinho e a trapaça do Dean Morrison na bateria contra o Damien Hobgood (assita ao vídeo com a onda suspeita e tudo o que rolou nesse Pipmasters aqui).
Escrevo o próximo post com as informações que nossos leitores nos passaram sobre o caso do Mineirinho.
(Atualização das 08:00h)
O Surfline também deu destaque para a trapaça do Dean Morrison. Veja, no slide 20, em câmera lenta, o momento em que Dingo puxa a cordinha do seu oponente.
Que vergonha!
E terminamos com uma boa notícia.
Neco Padaratz foi convidado para participar do WCT em 2010!
Será o D´Artagnan no meio dos Três Mosqueteiros, Mineiro, Marco Polo e Jadson André.
Parabéns, Neco, por essa eu não esperava.
Taj Burrow coloca seu nome numa galeria muito especial.
O campeonato terminou em ondas pequenas e mexidas, sendo definido pelas manobras e não pelos tubos.
Quem se importa?
Até chegar a final, Taj fez o que foi necessário, venceu e convenceu.
Venceu Kelly Slater na final e saiu da água carregado por Mick Fanning, o novo bi-campeão mundial.
Que tal?
Presenciamos alguns fatos polêmicos nesse meio tempo, como o papelão do Mineirinho e a trapaça do Dean Morrison na bateria contra o Damien Hobgood (assita ao vídeo com a onda suspeita e tudo o que rolou nesse Pipmasters aqui).
Escrevo o próximo post com as informações que nossos leitores nos passaram sobre o caso do Mineirinho.
(Atualização das 08:00h)
O Surfline também deu destaque para a trapaça do Dean Morrison. Veja, no slide 20, em câmera lenta, o momento em que Dingo puxa a cordinha do seu oponente.
Que vergonha!
E terminamos com uma boa notícia.
Neco Padaratz foi convidado para participar do WCT em 2010!
Será o D´Artagnan no meio dos Três Mosqueteiros, Mineiro, Marco Polo e Jadson André.
Parabéns, Neco, por essa eu não esperava.
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segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Enquanto isso...O REI mostra sua grandeza.
Já que nós brasileiros chamamos nosso Pelé de REI, nada mais justo que reconhecermos também, a majestade de Kelly Slater!
Sei que já pedi a aposentadoria DAS COMPETIÇÕES(ASP)de Mr Kelly Slater, principalmente por achar que não há como compará-lo a outros surfistas. Mas, não há como ficar apático ao vê-lo ainda hoje, surpreender qualquer surfista do planeta com suas performances absurdas!!
Kelly Slater rompendo paradigmas, surfando em Todos os Santos de 5'6"...
Fim de papo.
Sei que já pedi a aposentadoria DAS COMPETIÇÕES(ASP)de Mr Kelly Slater, principalmente por achar que não há como compará-lo a outros surfistas. Mas, não há como ficar apático ao vê-lo ainda hoje, surpreender qualquer surfista do planeta com suas performances absurdas!!
Kelly Slater rompendo paradigmas, surfando em Todos os Santos de 5'6"...
Fim de papo.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Mick Fanning vence em Portugal!! E daí??
E daí muita coisa!
Já fiz alguns comentários sobre o formato do WT atual e mudanças sugeridas, e sempre seguro minha língua com medo de exagerar.
Depois da etapa em Portugal, com a bateria final MFanning X Bede D., passei a ter um parceiro em minha empreitada: um tal de Owen Wright.
Sim, aquele loirinho magrelo que roubou o espetáculo em Peniche, com um surf ultra moderno.
As performances do garoto deram a ele (a meu ver), a condição de campeão moral do evento.
Hoje, fiquei perplexo e indignado frente ao computador, assistindo a bateria final do Rip Curl – The Search.
Na minha opinião, faz muito tempo que não via um surf tão burocrático, de baixo nível, e com manobras fraquíssimas!!
Parecia até resultado combinado entre duas comadres.
Foi no mínimo, uma bateria ridícula...digna de um campeonato dos anos 90.
Duas rasgadas e um floater aqui, três batidas de backside alí...quanto medo de perder, de arriscar.
Resumindo, um lixo!
Quem viu as baterias do jovem australiano, mas não acompanhou o WQS em 2009, pode ter pensado: “que é isso fera?” Quanta diferença!!
Porém, quem acompanhou algumas etapas 6 estrelas da divisão de acesso não ficou nada surpreso com o que viu...
Eu, da minha parte, confesso que tenho ficado cada vez mais decepcionado com a atuação conservadora de alguns integrantes da elite do surfe mundial, e tenho as melhores expectativas com a renovação do ano que vem.
Principalmente porque entre as novidades teremos também o brasileiro Jadson André.
Este sim, um verdadeiro representante da vanguarda do surf competição, assim como Mr.Owright e outros que sobem na próxima temporada.
Tudo isso para mim, justifica o incrível esforço para mudar o sistema de competição feito por alguns, entre eles o principal defensor das mudanças: Kelly Slater.
Não estou aqui para questionar as qualidades do melhor surfista de todos os tempos, mas como já dito anteriormente em outros posts, a idade pesa para todos os seres humanos, inclusive para ele (37), que muitas vezes foi comparado a um ET.
Mas, suas baterias contra o loirinho em Peniche e contra Adriano de Souza na Espanha, além dos seguidos 0,5 pontos que ele vem ganhando em cada onda surfada, apenas pelo peso de seu nome frente aos juízes da ASP, o credenciam a aposentadoria já!
Isso mesmo! Podem me chamar de louco, mas esse décimo título, só com um novo circuito e com muita ajuda dos juízes.
Contra OW, parecia que o americano havia chegado a Portugal em uma máquina do tempo, com um surfe de 10 anos atrás.
Arriscaria dizer que, com suas novas investidas em shapes e designs inovadores, ele pode ter colocado uma âncora presa a suas quilhas e não percebeu.
O que me deixou mais incomodado com isso tudo, foi a falta de modéstia em sua entrevista após a bateria, onde o yankee disse não poder esperar por Pipeline, e a possibildiade de fazer uma final com Andy Irons.
Que em Pipe o buraco é bem mais embaixo, e as manobras inovadoras dão espaço a experiência em andar por dentro dos tubos, em condições no mínimo desafiadoras, todo mundo sabe.
Mas, pera lá...Supertubos lembrou um pouco o North Shore de Oahu, e não vi NADA de tão diferente em seu surf, para ficar instigado com o final da temporada.
Se esquecermos 2009 e resolvermos falar em favoritos para o ano que vem...Aí são outros quinhentos.
Posso neste momento, estar cometendo suicídio através de minhas palavras, mas fica meu recado para Kelly Slater e a velha guarda do circuito:
A mamata acabou!
Um novo ciclo de evolução começa a se apresentar, e nosso esporte está em um novo patamar. Patamar este que vocês não atingiram. Aliás eu pergunto:
Será que vocês serão capazes de se adaptar, ou serão engolidos pela nova geração??
Para Joel Parkinson, mando meu recado direto: caro amigo, rei do estilo, se deixar escapar este ano....Vai mofar na fila!!
Como já disse também, desde os EUA, aposto minhas fichas no campeão mundial Mick Fanning, e sua humildade.
Acho inclusive que, não terem colocado um atleta que faz parte do seleto grupo de campeões mundias, na lista dos favoritos do ano, foi no mínimo falta de respeito com o australiano.
Para terminar, fica aqui meu recado para os acomodados do tour:
Que se cuidem muito e treinem mais ainda, porque vai ser difícil se segurar em 2010, o ano que vem virá recheado de surpresas.
Além de todas as novidades acima, aposto que em 2011 teremos o Gabriel Medina (BRA) para ensinar muita coisa nova, e arrancar definitivamente a poeira do tour.
Se é que ela ainda estará lá.
Pra quem duvida, que assistam novamente as baterias do King of Groms, na França, onde nosso prodígio fechou o título com 20 pontos na final (duas notas 10).
Até hoje, não vi nenhum atleta no mundo, executar as manobras que o baixinho fez em uma final, com tanta naturalidade.
De verdade, torço que venha PIPELINE para me desmentir...Mas....
Já fiz alguns comentários sobre o formato do WT atual e mudanças sugeridas, e sempre seguro minha língua com medo de exagerar.
Depois da etapa em Portugal, com a bateria final MFanning X Bede D., passei a ter um parceiro em minha empreitada: um tal de Owen Wright.
Sim, aquele loirinho magrelo que roubou o espetáculo em Peniche, com um surf ultra moderno.
As performances do garoto deram a ele (a meu ver), a condição de campeão moral do evento.
Hoje, fiquei perplexo e indignado frente ao computador, assistindo a bateria final do Rip Curl – The Search.
Na minha opinião, faz muito tempo que não via um surf tão burocrático, de baixo nível, e com manobras fraquíssimas!!
Parecia até resultado combinado entre duas comadres.
Foi no mínimo, uma bateria ridícula...digna de um campeonato dos anos 90.
Duas rasgadas e um floater aqui, três batidas de backside alí...quanto medo de perder, de arriscar.
Resumindo, um lixo!
Quem viu as baterias do jovem australiano, mas não acompanhou o WQS em 2009, pode ter pensado: “que é isso fera?” Quanta diferença!!
Porém, quem acompanhou algumas etapas 6 estrelas da divisão de acesso não ficou nada surpreso com o que viu...
Eu, da minha parte, confesso que tenho ficado cada vez mais decepcionado com a atuação conservadora de alguns integrantes da elite do surfe mundial, e tenho as melhores expectativas com a renovação do ano que vem.
Principalmente porque entre as novidades teremos também o brasileiro Jadson André.
Este sim, um verdadeiro representante da vanguarda do surf competição, assim como Mr.Owright e outros que sobem na próxima temporada.
Tudo isso para mim, justifica o incrível esforço para mudar o sistema de competição feito por alguns, entre eles o principal defensor das mudanças: Kelly Slater.
Não estou aqui para questionar as qualidades do melhor surfista de todos os tempos, mas como já dito anteriormente em outros posts, a idade pesa para todos os seres humanos, inclusive para ele (37), que muitas vezes foi comparado a um ET.
Mas, suas baterias contra o loirinho em Peniche e contra Adriano de Souza na Espanha, além dos seguidos 0,5 pontos que ele vem ganhando em cada onda surfada, apenas pelo peso de seu nome frente aos juízes da ASP, o credenciam a aposentadoria já!
Isso mesmo! Podem me chamar de louco, mas esse décimo título, só com um novo circuito e com muita ajuda dos juízes.
Contra OW, parecia que o americano havia chegado a Portugal em uma máquina do tempo, com um surfe de 10 anos atrás.
Arriscaria dizer que, com suas novas investidas em shapes e designs inovadores, ele pode ter colocado uma âncora presa a suas quilhas e não percebeu.
O que me deixou mais incomodado com isso tudo, foi a falta de modéstia em sua entrevista após a bateria, onde o yankee disse não poder esperar por Pipeline, e a possibildiade de fazer uma final com Andy Irons.
Que em Pipe o buraco é bem mais embaixo, e as manobras inovadoras dão espaço a experiência em andar por dentro dos tubos, em condições no mínimo desafiadoras, todo mundo sabe.
Mas, pera lá...Supertubos lembrou um pouco o North Shore de Oahu, e não vi NADA de tão diferente em seu surf, para ficar instigado com o final da temporada.
Se esquecermos 2009 e resolvermos falar em favoritos para o ano que vem...Aí são outros quinhentos.
Posso neste momento, estar cometendo suicídio através de minhas palavras, mas fica meu recado para Kelly Slater e a velha guarda do circuito:
A mamata acabou!
Um novo ciclo de evolução começa a se apresentar, e nosso esporte está em um novo patamar. Patamar este que vocês não atingiram. Aliás eu pergunto:
Será que vocês serão capazes de se adaptar, ou serão engolidos pela nova geração??
Para Joel Parkinson, mando meu recado direto: caro amigo, rei do estilo, se deixar escapar este ano....Vai mofar na fila!!
Como já disse também, desde os EUA, aposto minhas fichas no campeão mundial Mick Fanning, e sua humildade.
Acho inclusive que, não terem colocado um atleta que faz parte do seleto grupo de campeões mundias, na lista dos favoritos do ano, foi no mínimo falta de respeito com o australiano.
Para terminar, fica aqui meu recado para os acomodados do tour:
Que se cuidem muito e treinem mais ainda, porque vai ser difícil se segurar em 2010, o ano que vem virá recheado de surpresas.
Além de todas as novidades acima, aposto que em 2011 teremos o Gabriel Medina (BRA) para ensinar muita coisa nova, e arrancar definitivamente a poeira do tour.
Se é que ela ainda estará lá.
Pra quem duvida, que assistam novamente as baterias do King of Groms, na França, onde nosso prodígio fechou o título com 20 pontos na final (duas notas 10).
Até hoje, não vi nenhum atleta no mundo, executar as manobras que o baixinho fez em uma final, com tanta naturalidade.
De verdade, torço que venha PIPELINE para me desmentir...Mas....
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segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Mineirinho passou e o Jihad fez bonito
É pessoal, hora de morder a língua.
Jihad perdeu para o Kelly no 2nd round do WCT na Espanha.
As ondas, mais uma vez, estavam uma porcaria.
(Nesse ano dá pra contar nos dedos os dias com surf de qualidade nas etapas do WCT.)
Só que Jihad surfou bem.
Colocou pressão no melhor surfista do mundo, que só venceu porque, na última onda, descolou um tubo e tirou um nove e pouco.
Jihad, surpreendentemente, fez um score acima de 15, o que daria para vencer quase todas as baterias que aconteceram hoje.
Com o histórico que ele vinha carregando nesse ano, foi uma performance digna de elogios.
Parabéns, Jihad.
Confiram os melhores momentos da bateria no vídeo abaixo.
Jihad perdeu para o Kelly no 2nd round do WCT na Espanha.
As ondas, mais uma vez, estavam uma porcaria.
(Nesse ano dá pra contar nos dedos os dias com surf de qualidade nas etapas do WCT.)
Só que Jihad surfou bem.
Colocou pressão no melhor surfista do mundo, que só venceu porque, na última onda, descolou um tubo e tirou um nove e pouco.
Jihad, surpreendentemente, fez um score acima de 15, o que daria para vencer quase todas as baterias que aconteceram hoje.
Com o histórico que ele vinha carregando nesse ano, foi uma performance digna de elogios.
Parabéns, Jihad.
Confiram os melhores momentos da bateria no vídeo abaixo.
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domingo, 13 de setembro de 2009
WCT em Trestles - 1o round
Começou o WCT em Trestles.
Entre os brasileiros, destaque para o Heitor Alves, que virou sua bateria no final e se livrou de mais um 33o lugar.
Se ele não engrenar agora no 2o semestre, vai ter que ficar rezando para ser convidado pelo Kelly Slater para fazer parte do novo circuito.
Adriano de Souza não pegou nada em sua bateria.
Esse é outro que precisa manter a cabeça no lugar, terá uma bateria relativamente fácil no 2o round, contra o Phil Macdonald.
Não dá pra perder.
Apenas pra não deixar passar, as ondas estavam fracas demais.
Teve neguinho passando bateria com somatória em torno de sete.
Isso mesmo, a melhor onda foi um quatro e o cara ainda passou a bateria.
No WCT.
Depois ficam reclamando do careca, por planejar alguma coisa diferente.
E como último comentário do dia, que vacilo do Taj Burrow, eliminado pelo Rob Machado no 2o round e ficando com o 33o lugar.
Taj tinha a prioridade faltando três minutos para o fim da bateria.
Esperávamos que ele estivesse concentrado na disputa do título mundial.
Deixou o Rob Machado ir na onda, precisando de um 7,17.
Machado tirou 7,33 e Taj agora vai ter que assistir o resto do campeonato da areia, ou arrumar as malas e ir chorar as mágoas em outro lugar.
Entre os brasileiros, destaque para o Heitor Alves, que virou sua bateria no final e se livrou de mais um 33o lugar.
Se ele não engrenar agora no 2o semestre, vai ter que ficar rezando para ser convidado pelo Kelly Slater para fazer parte do novo circuito.
Adriano de Souza não pegou nada em sua bateria.
Esse é outro que precisa manter a cabeça no lugar, terá uma bateria relativamente fácil no 2o round, contra o Phil Macdonald.
Não dá pra perder.
Apenas pra não deixar passar, as ondas estavam fracas demais.
Teve neguinho passando bateria com somatória em torno de sete.
Isso mesmo, a melhor onda foi um quatro e o cara ainda passou a bateria.
No WCT.
Depois ficam reclamando do careca, por planejar alguma coisa diferente.
E como último comentário do dia, que vacilo do Taj Burrow, eliminado pelo Rob Machado no 2o round e ficando com o 33o lugar.
Taj tinha a prioridade faltando três minutos para o fim da bateria.
Esperávamos que ele estivesse concentrado na disputa do título mundial.
Deixou o Rob Machado ir na onda, precisando de um 7,17.
Machado tirou 7,33 e Taj agora vai ter que assistir o resto do campeonato da areia, ou arrumar as malas e ir chorar as mágoas em outro lugar.
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