Terminou o Maresia Surf International, na Praia Mole, Santa Catarina.
Etapa seis estrelas do circuito mundial, deu 3 mil pontos para o vencedor, o basco Aritz Aranburu, e 2250 para o 2o colocado, o brasileiro Rodrigo Dornelles.
Não postamos nada antes aqui pra não desviar a atenção do belo texto do Petrus.
As ondas estiveram difícies durante todo o campeonato.
A molecada fez bonito, com Gabriel Medina e Caio Ibelli chegando nas semi-finais.
Imagens vocês encontram aqui.
Não vamos comentar a qualidade dos vídeos e da transmissão porque vocês já devem imaginar como é que foi o nível.
De minha parte, só vou comentar a transmissão de eventos no Brasil se for pra elogiar, quando e se alguém fizer algo que realmente preste.
Não foi o caso.
A boa notícia é que, no ranking unificado, entre os 32 surfistas melhores colocados, apenas cinco não são surfistas do WT: Heitor Alves, Raoni Monteiro, Wiggolly Dantas, Alejo Muniz, Willian Cardoso e Gabe Kling.
Ainda temos seis eventos Prime pela frente e mais de dez eventos seis estrelas.
Muita coisa pode mudar.
Mas não deixa de ser um bom começo.
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segunda-feira, 24 de maio de 2010
Termina o Maresia Surf International - Brasileiros bem colocados no ranking unificado
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WQS
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Finais do WQS - Volcom Pipeline Pro e Maresia Surf International: Os juízes ajudam, os locais vencem e um pouco de filosofia.
Pois é, meus amigos
Fevereiro está aí, já já vem o Carnaval, daqui a pouco Páscoa, não dá pra negar que o tempo está passando cada vez mais rápido.
Quando você reparar, 2010 já era.
E qual o segredo pra driblar essa correria toda?
Pelo que eu tenho lido e aprendido: aproveitar bem cada segundo da vida, buscar a sabedoria do momento presente, viver intensamente o agora ... e muito surf.
Parece brincadeira, mas é verdade.
O surf está em sintonia com o os conceitos mais modernos ligados à expansão da consciência e da qualidade de vida.
Ao pegar uma onda, sua mente passa a se concentrar exclusivamente no agora, naquilo que está acontecendo naquele exato momento, sem distrações, sem preocupações com o passado ou com o futuro.
É o presente, e pronto.
E como é bom estar ali, totalmente entregue àquele momento único.
Só que tem que ter onda, né?
Ficar surfando umas merrecas safadas, fazendo milagre pra pegar velocidade, uma força danada pra conseguir enganar uma manobra, é dureza.
Haja astral pra aguentar um negócio destes.
Bom, isso tudo pra introduzir os comentários finais sobre as duas primeiras etapas do WQS, Paracuru e Pipeline.
Jamie O´Brien ganhou Pipe.
Na minha opinião, foi empurrado na semi-final.
Assistam o vídeo da bateria, abaixo, selecionando o Day 4, ou direto no site do campeonato, e digam-me se estou errado.
Reparem nas notas do Ian Walsh.
Ele tira uma nota 6,83 num belo tubo saindo na baforada e outra 5,83 em outro tubo em Pipe, em que ele andou um pouco menos por dentro.
Já o local do pico, Jamie O´, precisava de uma nota sete para passar e, no último minuto, pegou uma onda para o Backdoor.
Embora tenha sido uma das maiores ondas da bateria, o havaiano andou pouco tempo por dentro e teve que compensar com algumas manobras para ver se expremia uma nota melhorzinha.
Os juízes toparam e ele acabou vencendo, aí sim com justiça, a bateria final.
Foi um campeonato épico, histórico, pela qualidade das ondas.
A cobertura do Surfline, sempre com fotos, vídeos e sequências da melhor qualidade, reflete bem o que foram estes dias no Hawaii.
Surf de verdade, daqueles que dá gosto de ver.
Enquanto isso em Paracuru, segundo o Petrus, Heitor Alves, cearense, também recebeu uma ajudazinha dos juízes para vencer Alejo Muniz na final.
Só que o mar estava de lascar.
O vídeo com a edição de algumas ondas das baterias das semi-finais e final vocês encontram aqui.
Tendo em vista tudo isso, aproveito a introdução filosófica deste post e complemento um comentário que escrevi no final do ano passado.
Competição é muito surf ... quando tem onda.
Fevereiro está aí, já já vem o Carnaval, daqui a pouco Páscoa, não dá pra negar que o tempo está passando cada vez mais rápido.
Quando você reparar, 2010 já era.
E qual o segredo pra driblar essa correria toda?
Pelo que eu tenho lido e aprendido: aproveitar bem cada segundo da vida, buscar a sabedoria do momento presente, viver intensamente o agora ... e muito surf.
Parece brincadeira, mas é verdade.
O surf está em sintonia com o os conceitos mais modernos ligados à expansão da consciência e da qualidade de vida.
Ao pegar uma onda, sua mente passa a se concentrar exclusivamente no agora, naquilo que está acontecendo naquele exato momento, sem distrações, sem preocupações com o passado ou com o futuro.
É o presente, e pronto.
E como é bom estar ali, totalmente entregue àquele momento único.
Só que tem que ter onda, né?
Ficar surfando umas merrecas safadas, fazendo milagre pra pegar velocidade, uma força danada pra conseguir enganar uma manobra, é dureza.
Haja astral pra aguentar um negócio destes.
Bom, isso tudo pra introduzir os comentários finais sobre as duas primeiras etapas do WQS, Paracuru e Pipeline.
Jamie O´Brien ganhou Pipe.
Na minha opinião, foi empurrado na semi-final.
Assistam o vídeo da bateria, abaixo, selecionando o Day 4, ou direto no site do campeonato, e digam-me se estou errado.
Reparem nas notas do Ian Walsh.
Ele tira uma nota 6,83 num belo tubo saindo na baforada e outra 5,83 em outro tubo em Pipe, em que ele andou um pouco menos por dentro.
Já o local do pico, Jamie O´, precisava de uma nota sete para passar e, no último minuto, pegou uma onda para o Backdoor.
Embora tenha sido uma das maiores ondas da bateria, o havaiano andou pouco tempo por dentro e teve que compensar com algumas manobras para ver se expremia uma nota melhorzinha.
Os juízes toparam e ele acabou vencendo, aí sim com justiça, a bateria final.
Foi um campeonato épico, histórico, pela qualidade das ondas.
A cobertura do Surfline, sempre com fotos, vídeos e sequências da melhor qualidade, reflete bem o que foram estes dias no Hawaii.
Surf de verdade, daqueles que dá gosto de ver.
Enquanto isso em Paracuru, segundo o Petrus, Heitor Alves, cearense, também recebeu uma ajudazinha dos juízes para vencer Alejo Muniz na final.
Só que o mar estava de lascar.
O vídeo com a edição de algumas ondas das baterias das semi-finais e final vocês encontram aqui.
Tendo em vista tudo isso, aproveito a introdução filosófica deste post e complemento um comentário que escrevi no final do ano passado.
Competição é muito surf ... quando tem onda.
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
WQS - Pipeline ou Paracuru
Duas etapas do WQS acontecendo ao vivo, o Volcom Pipeline Pro, etapa cinco estrelas no Hawaii e o Maresia Surf International, em Paracurú, no Ceará.
A comparação é inevitável.
A etapa do Hawaii está imperdível.
Transmissão do mesmo nível de uma etapa do WCT.
Gerry Lopez comentando as baterias.
Do ponto de vista do ranking tem pouco valor, mas do ponto de vista do surf, é onde a história é escrita.
Pipeline, com ótimas ondas, com quatro caras na água.
Bruce Irons, Andy Irons, Rob Machado, Sunny Garcia, Derek Ho, são alguns dos nomes a serem batidos, junto com os principais especialistas do pico, liderados pelo Jamie O.
Chance da vida.
Para vocês terem uma idéia, um jovem desconhecido, o americano Brett Barley, com apenas 20 anos de idade, tirou uma nota 10 na sua primeira onda e fechou a bateria com uma onda 9,67.
Eu gostaria de tirar uma nota 10 em Pipe.
O brasileiro Marcelo Trekinho, acabou de passar mais uma bateria, já tem garantido mais vinte minutos no próximo round para tentar pegar a onda da vida.
Deu sorte porque o campeonato é da Volcom, seu patrocinador.
O jornalista na entrevista na areia até brincou: "Se livrou do flat no Brasil para pegar ondas perfeitas".
Já a etapa brasileira, seis estrelas, é a que tem realmente importância para o ranking mundial, distribuindo três mil pontos para o vencedor.
E ainda vem seguida pela etapa em Noronha, uma seis estrelas prime.
O pico, Paracuru, tem grande potencial.
Estou torcendo para que entrem boas ondas.
Até agora o mar tem estado bem pequeno.
A qualidade da transmissão, numa análise fria, deixa muito a desejar.
Baixa qualidade da imagem, sem replay, nada no site em inglês.
Os narradores, apesar de bem-humorados e cheios de energia, mostram inexperiência, apelando para o IUHUU e manifestações do gênero.
Além disso, o campeonato rola em duas bancadas diferentes, no Ronco do Mar e na Boca do Poço, mas a estrutura de transmissão só está montada em um dos picos.
Uma pena.
Nossos parabéns para a Maresia vão para a iniciativa, para a coragem e para a competência para viabilizar um evento deste porte no país.
E fica nossa torcida para que eles tenham mais cuidado e carinho com a transmissão.
Para que entendam a transmissão ao vivo como parte do negócio, como um investimento e uma fonte de bons resultados.
E já vamos torcer também para que tenhamos uma boa transmissão do Hangloose Pro Contest.
Para que eles possam limpar a péssima imagem que ficou quando transmitiram a etapa brasileira do WCT.
Se entrarem boas ondas na Cacimba do Padre, em Fernando de Noronha, talvez até compense para quem ficou por aqui.
E vocês, o que vocês escolheriam, pontos em Paracuru ou fama em Pipeline?
Eu, para assistir, por enquanto estou escolhendo Pipe.
A comparação é inevitável.
A etapa do Hawaii está imperdível.
Transmissão do mesmo nível de uma etapa do WCT.
Gerry Lopez comentando as baterias.
Do ponto de vista do ranking tem pouco valor, mas do ponto de vista do surf, é onde a história é escrita.
Pipeline, com ótimas ondas, com quatro caras na água.
Bruce Irons, Andy Irons, Rob Machado, Sunny Garcia, Derek Ho, são alguns dos nomes a serem batidos, junto com os principais especialistas do pico, liderados pelo Jamie O.
Chance da vida.
Para vocês terem uma idéia, um jovem desconhecido, o americano Brett Barley, com apenas 20 anos de idade, tirou uma nota 10 na sua primeira onda e fechou a bateria com uma onda 9,67.
Eu gostaria de tirar uma nota 10 em Pipe.
O brasileiro Marcelo Trekinho, acabou de passar mais uma bateria, já tem garantido mais vinte minutos no próximo round para tentar pegar a onda da vida.
Deu sorte porque o campeonato é da Volcom, seu patrocinador.
O jornalista na entrevista na areia até brincou: "Se livrou do flat no Brasil para pegar ondas perfeitas".
Já a etapa brasileira, seis estrelas, é a que tem realmente importância para o ranking mundial, distribuindo três mil pontos para o vencedor.
E ainda vem seguida pela etapa em Noronha, uma seis estrelas prime.
O pico, Paracuru, tem grande potencial.
Estou torcendo para que entrem boas ondas.
Até agora o mar tem estado bem pequeno.
A qualidade da transmissão, numa análise fria, deixa muito a desejar.
Baixa qualidade da imagem, sem replay, nada no site em inglês.
Os narradores, apesar de bem-humorados e cheios de energia, mostram inexperiência, apelando para o IUHUU e manifestações do gênero.
Além disso, o campeonato rola em duas bancadas diferentes, no Ronco do Mar e na Boca do Poço, mas a estrutura de transmissão só está montada em um dos picos.
Uma pena.
Nossos parabéns para a Maresia vão para a iniciativa, para a coragem e para a competência para viabilizar um evento deste porte no país.
E fica nossa torcida para que eles tenham mais cuidado e carinho com a transmissão.
Para que entendam a transmissão ao vivo como parte do negócio, como um investimento e uma fonte de bons resultados.
E já vamos torcer também para que tenhamos uma boa transmissão do Hangloose Pro Contest.
Para que eles possam limpar a péssima imagem que ficou quando transmitiram a etapa brasileira do WCT.
Se entrarem boas ondas na Cacimba do Padre, em Fernando de Noronha, talvez até compense para quem ficou por aqui.
E vocês, o que vocês escolheriam, pontos em Paracuru ou fama em Pipeline?
Eu, para assistir, por enquanto estou escolhendo Pipe.
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