sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

WQS - Pipeline ou Paracuru

Duas etapas do WQS acontecendo ao vivo, o Volcom Pipeline Pro, etapa cinco estrelas no Hawaii e o Maresia Surf International, em Paracurú, no Ceará.
A comparação é inevitável.
A etapa do Hawaii está imperdível.
Transmissão do mesmo nível de uma etapa do WCT.
Gerry Lopez comentando as baterias.
Do ponto de vista do ranking tem pouco valor, mas do ponto de vista do surf, é onde a história é escrita.
Pipeline, com ótimas ondas, com quatro caras na água.
Bruce Irons, Andy Irons, Rob Machado, Sunny Garcia, Derek Ho, são alguns dos nomes a serem batidos, junto com os principais especialistas do pico, liderados pelo Jamie O.
Chance da vida.
Para vocês terem uma idéia, um jovem desconhecido, o americano Brett Barley, com apenas 20 anos de idade, tirou uma nota 10 na sua primeira onda e fechou a bateria com uma onda 9,67.
Eu gostaria de tirar uma nota 10 em Pipe.
O brasileiro Marcelo Trekinho, acabou de passar mais uma bateria, já tem garantido mais vinte minutos no próximo round para tentar pegar a onda da vida.
Deu sorte porque o campeonato é da Volcom, seu patrocinador.
O jornalista na entrevista na areia até brincou: "Se livrou do flat no Brasil para pegar ondas perfeitas".
Já a etapa brasileira, seis estrelas, é a que tem realmente importância para o ranking mundial, distribuindo três mil pontos para o vencedor.
E ainda vem seguida pela etapa em Noronha, uma seis estrelas prime.
O pico, Paracuru, tem grande potencial.
Estou torcendo para que entrem boas ondas.
Até agora o mar tem estado bem pequeno.
A qualidade da transmissão, numa análise fria, deixa muito a desejar.
Baixa qualidade da imagem, sem replay, nada no site em inglês.
Os narradores, apesar de bem-humorados e cheios de energia, mostram inexperiência, apelando para o IUHUU e manifestações do gênero.
Além disso, o campeonato rola em duas bancadas diferentes, no Ronco do Mar e na Boca do Poço, mas a estrutura de transmissão só está montada em um dos picos.
Uma pena.
Nossos parabéns para a Maresia vão para a iniciativa, para a coragem e para a competência para viabilizar um evento deste porte no país.
E fica nossa torcida para que eles tenham mais cuidado e carinho com a transmissão.
Para que entendam a transmissão ao vivo como parte do negócio, como um investimento e uma fonte de bons resultados.
E já vamos torcer também para que tenhamos uma boa transmissão do Hangloose Pro Contest.
Para que eles possam limpar a péssima imagem que ficou quando transmitiram a etapa brasileira do WCT.
Se entrarem boas ondas na Cacimba do Padre, em Fernando de Noronha, talvez até compense para quem ficou por aqui.
E vocês, o que vocês escolheriam, pontos em Paracuru ou fama em Pipeline?
Eu, para assistir, por enquanto estou escolhendo Pipe.

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