quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

World Junior - Australia

Após alguns dias offline, voltamos com força total. Então, para não ficarmos em branco com o mundial junior amador, colocamos os vídeos das semi-finais e final do evento.

O Brasil foi muito bem representado este ano e conseguiu colocar três atletas entre os quatro que compuseram as duas semi-finais.

Na primeira bateria, Jadson André BRA X Gabriel Medina BRA.

De um lado, Jadson André, já muito bem conhecido da mídia especializada internacional por ter chegado a final deste mesmo evento no ano passado (ficando em 2º) e também por conseguir sua classificação para o WT de 2010, chegando inclusive a liderar o QS 2009 por um bom tempo.
Do outro, Gabriel Medina.
Apesar de não conseguir sua vaga nas seletivas realizadas durante 2009, recebeu um convite da ASP para participar do evento.
Creio que boa parte deste convite, está relacionada a sua impressionante vitória no King of Groms ( sub 16), onde fez 20 pontos na bateria final, dos 20 possíveis.
Gabriel vinha sendo a sensação do evento, considerado por muitos espectadores o melhor surfista da competição até então.
Mas, campeonato é campeonato, e Jadson passou adiante contando com seu backside afiado.
As esquerdas, que vinham sendo a arma para os dois surfistas decolarem e arrancarem diversos high scores durante todo evento, simplesmente desapareceram.
Medina sentiu esta ausência.
Resultado...Jadson na final pelo segundo ano seguido.
Para mim, pelo que fizeram ao longo da semana, esta deveria ter sido a final do evento.



Na segunda semi, nosso melhor competidor no QS de Sunset 09, Alejo Muniz, enfrentou o virtual campeão do evento, o surfista das Ilhas Reunião Maxime Huscenot.
O resultado foi bem apertado, mas Maxime conseguiu extrair um pouco mais das condições no momento da bateria. Veja você mesmo...



A final do evento entre Jadson e Maxime foi muito disputada, e pelo segundo ano consecutivo Jadson "amargou" o segundo posto.
Sinceramente, eu tenho minhas dúvidas quanto ao julgamento.
O resultado foi apertado, mas acho que o título poderia ter ficado no Brasil. Arrisco dizer que SE (já sei que não existe "se") as esquerdas estivessem entrando com mais qualidade, Maxime voltaria pra casa de Kombi (combinação).
Além disso, me pareceu que uma das ondas do atleta foi super valorizada, criando um certo parâmetro irreal para o resto da bateria.
Alguém concorda comigo?



Meu destaque final vai para a preparação que vem sendo feita com Jadson.
Entrevistas em inglês, conversas sobre equipamentos... tudo isso ajuda e muito a imagem do atleta, a divulgação da marca e consequentemente seus resultados melhoram com o respeito conquistado dos adversários e mídia internacional.
Parabéns a Oakley pelo suporte dado ao atleta.
Pena que não podemos falar o mesmo sobre a Rip Curl do Brasil, que tem em suas mãos um dos maiores diamantes brutos já encontrados no país, Gabriel Medina.
Um dos comentaristas oficiais do evento, Nathan Webster, chegou a comparar a aparição vanguardista do brasileiro ao início de carreira de Kelly Slater.
Para quem vê, parece realmente que o garoto no auge de seus 16 anos, está em um nível acima dos outros.



Importante lembrar, também, que as condições do mar em Narraben - AUS, lembravam muito o que encontramos no Brasil.
E que valores locais como Owen Wright e Julian Wilson, eliminados prematuramente, não podem ser simplesmente esquecidos num futuro próximo.

Um comentário:

  1. a vitoria do jadson na semi foi justa...
    mas as outras nem f.....
    esse africano parece os paneleiros de peruibe...hehehe
    serio...fica claro a superioridade dos brasileiros tanto na semi quanto na final...
    os gringos nao gostam de ver o jadson no topo do podium.
    mesmo ele se esforcando nas entrevistas em ingles....
    abracos a todos

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