Os surfistas brasileiros são o assunto do momento.
Os gringos estão impressionados.
Estamos todos impressionados.
Os caras estão pedindo para os brasileiros diminuirem o ritmo.
Pra "gerenciar" a performance.
Querem ver as pranchas que estamos usando.
Barton Linch chegou a dizer ontem, durante a bateria do Heitor Alves, que as pranchas brasileiras atualmente são as melhores do mundo.
Foi engraçado, porque o Pat O´Connel, que estava na cabine dos comentaristas junto com ele, tentou contra-argumentar: Mas ele está surfando com uma Xanadu.
E Barton respondeu: "Exatamente, Xanadu é brasileiro".
Jadson André, Wiggolly Dantas, Miguel Pupo, Gabriel Medina, Heitor Alves.
O surf que eles estão mostrando é incontestável.
Em ondas onde os tops do WT estão tirando notas cinco ou seis, os brazucas estão tirando oitos e noves.
Assistam às baterias, vale a pena.
Tudo bem.
Tudo ótimo.
Na minha opinião, entretanto, agora é a hora de esfriar a cabeça.
Nunca tivemos uma geração tão promissora.
Nunca.
O que estes meninos precisam agora é de bagagem.
O que eles tinham pra aprender aqui no Brasil, já aprenderam.
A hora agora é de aprimorar o surf em ondas de qualidade, surfar no Hawaii, Tahiti, point-breaks pra direita (coincidentemente, todos da lista acima surfam de frente pra esquerda).
E não estou falando de uma ou duas viagens por ano.
Estou falando de investir pesado mesmo, sair daqui e ir morar fora.
Polir o surf, adicionar força e fluidez em ondas com mais consistência.
Se der tudo certo, o futuro do surf será brazuca.
E pra não perder o argumento, quem ainda não viu, que tal esse aéreo do Alejo Muniz em Puerto Escondido?
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