sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Heitor Alves no Billabong Pipeline Masters: Papelão

O campeonato está rolando em Pipeline, Hawaii.
Que oportunidade para os brasileiros no WCT.
Já pensaram?
Bateria com dois surfistas, com prioridade.
Ou seja, se o seu oponente pegar uma onda, a próxima série que entrar é sua.
Você pode escolher.
E o mar tá moleza, mamão com açúcar.
Um metro e meio, talvez dois na série.
É praticamente um sonho: quarenta minutos em Pipeline, podendo pegar a onda que quiser.
Bom, não é o que pensa Heitor Alves.
Precisando de um bom resultado para garantir seu lugar no WCT no ano que vem, o que fez o nosso herói?
Foi passear no Hawaii, às custas da Mormaii.
Em quarenta minutos de bateria, foi incapaz de pegar uma onda decente.
Sua nota mais alta não alcançou uma nota dois.
O quê??
Arrisco dizer que, qualquer um de vocês, leitores, pegava pelo menos um tubinho naquele mar.
Eu, pelo menos, tentaria.
Para vocês terem uma referência, o garoto John John Florence, 17 anos, que ganhou a bateria, somou 18,90 pontos nas duas melhores ondas.
O placar final: 18,90 a 3,24!!!
Nunca imaginei que eu acabaria dizendo isso, mas o Jihad mostrou muito mais surf.
Jihad pegou um tubo muito bom, caiu fora do WCT mas caiu lutando.
Heitor Alves entregou o ouro.
Nossos leitores catarinenses (talvez você, Bruno?) podem tentar descobrir o que aconteceu.
Será que o Heitor Alves estava doente? Teve uma síncope? Travou?
Daqui, o que parece é que a Mormaii, seu patrocinador, rasgou dinheiro.
Papelão.

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