segunda-feira, 23 de maio de 2011

Rio Surf Pro 2011 - Julgamento

Pois é...
Como todos no mundo inteiro não param de chorar, resolvi sair da tumba e dar a minha opinião a respeito do julgamento do rio Surf Pro.
Como não ando com muita paciência, não vou ficar falando de muitas baterias e ondas com notas duvidosas, que foram sufadas durante todo período de espera.
Vou direto ao assunto:

Adriano de Souza X Owen Wright.

Minha opinião, tem como fonte de inspiração Mr. Bobby Martinez e sua twittada de ontem...O gringo disse mais ou menos o seguinte: "Não estava na praia para ver a bateria, mas o floater do Adriano deve ter sido realmente muito bom para valer a nota".
Sabe o que eu acho Mr Martinez?

Acho que foi. Foi bom até demais!!

O floater do Adriano, foi do tamanho do empurrão que Mark Occilupo recebeu aqui mesmo na Barra, há alguns anos atrás, e que fez o ídolo australiano chegar mais próximo do título mundial. Porém, o que ninguém lembra, é que o mesmo afastou a possibilidade de Victor Ribas de continuar na briga pelo título. Foi do mesmo tamanho, que os empurrões que Taj Burrow está cansado de receber campeonato sim, campeonato não. Mas com certeza não foi maior que as inúmeras ajudas que nosso caro Mr Rasgada sem Graça de backside, Damien Hobgood recebe SEMPRE. Este, ao contrário de De Souza, já devia estar em casa há uns dois anos pelo menos.
Erros de julgamento acontecem. Conceitos e parâmetros são ditados bateria a bateria.
ONDA DA SÉRIE, verde, alta velocidade e risco - tudo ou nada.

O que mais falta pra nos engolirem??

Pro Owen, fica minha tristeza e meus pêsames...

Acho que todos os sofredores de cotovelite aguda, deveriam assistir os replays do último campeonato de Trestles, no qual o queridinho local Patrick Gudasukas foi EMPURRADO por várias baterias... Afinal, o que dizer de uma bateria final 100% brasileira? O Owen que devia ver os aéreos de Miguel Pupo, alías dois na mesma onda, na bateria final. E que quase tiveram o mesmo valor que três batidas de backside do tipo...Completa sem cair.

É difícil engolir? Não é?
Difícil aceitar mudanças, certo? Mas quem não as aceita, para no tempo...Vira passado.
O que importa, não é se tem "claiming" ou não...
Importa o surf!

Ah!! Também não temos estilo? Não nascemos próximos a ondas de linha e tal??
Pois é. Hoje, pelo menos agora, engulam. E não precisa ser a seco.
Pode ser com a água das rasgadas mais fortes, dos aéreos mais altos, do surf mais radical e comprometido do circuito.
Sem medo de cair.
Ohem pra cima... O Brasil está lá.

Obrigado a todos pela leitura.

3 comentários:

  1. Não entendi o ponto. Pessoalmente, acredito que os erros do passado não justificam os erros do presente. Assisti a bateria ao vivo e acho que a nota do Owen foi 'achatada'. Isso apenas comprova que o Brasil está lá em cima, pelo menos agora estão roubando a nosso favor. O surf não é, nunca foi e nunca será um esporte sério. Basta ler o ridículo artigo do Chas Smith, que bem demonstra como é feita a cobertura 'jornalistica' do surf em geral.

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  2. Pra mim não foi roubado não. Só o tamanho da onda já reduz muito a nota do atleta.
    Concordo que os erros do passado não justificam nada, mas servem para ver como as instiutições reagem em situações iguais para nacionalidades diferentes. No caso do Adriano, a ASP fez questão de se explicar sore o julgamento feito no Rio...Já o contrário...Vide a primeira etapa em Snnaper rocks e Mr Taj. Leia o texto do Tulio Brandão no Waves, fala muito do que penso também.

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  3. O texto do Tulio é muito bom, especialmente quando aborda a justificativa da ASP. Mantenho, todavia, meu ponto de vista a respeito da nota do Owen. É mais fácil elogiar a onda do Mineiro do que justificar a nota baixa da onda do australiano. Praticamente todos na praia, inclusive o Adriano, acharam que ele tinha virado. Daí a gritaria dos gringos, que são parte de uma mesma família, da qual nós, os brasileiros, somos no máximo os filhos bastardos.

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