domingo, 13 de setembro de 2009

De volta ! ! WCT, Rodrigo Dornelles ... e eu

De volta!
É isso ai.
Quarenta dias afastado do blog.
Senti falta de vocês.
Agradeço ao Petrus que segurou a onda enquanto eu estava fora e aos amigos que continuam enviando dicas de sites e vídeos.
Vocês devem concordar que, durante este tempo, imagens alucinantes não faltaram aqui no Truesurfing.
Obrigado, Petrus.
De volta também está o WCT.
Começou o Hurley Pro, etapa americana do WCT, direto de Lower Trestles.
Vocês sentiram falta do WCT?
Eu confessso que já estava até esquecendo que existia o surf profissional.
O WQS não estava me empolgando muito.
A performance brasileira vai de mal a pior, apesar da presença do Jadson André no topo do ranking, agora inclusive garantido no WCT do ano que vem.
É claro que minhas expectativas eram muito mais altas.
Cadê o resto da molecada? Cadê os tops nacionais?
Cadê o Wiggoly Dantas, que quase se classificou no ano passado.
Cadê o Jean da Silva, que tem ficado entre os 30 do WQS nos últimos três ou quatro anos, se não me engano.
Raoni Monteiro? Leo Neves?
Pablo Paulino?
A maioria destes atletas tem somado resultados medianos ao longo do campeonato, está todo mundo embolado entre a 25a e a 35a colocação.
(Só para lembrar, classificam-se para o WCT do ano que vem, os 15 primeiros colocados do ranking do WQS.)
Só que de volta também está a emoção no circuito de classificação para o WCT.
E graças a dois surfistas brasileiros que vieram voando abaixo do radar da grande mídia.
Dois surfistas com histórias e em momentos bem diferentes e com um surf que eu admiro.
Willian Cardoso e Rodrigo Dornelles.
O primeiro tem um surf muito forte, com uma linha até antiga, "old style", mas coloca muita força na rabeta e joga bastante àgua para cima.
Quem quiser conferir, dá uma olhada no vídeozinho abaixo, especialmente a partir do primeiro minuto, quando começa a session no Hawaii (o que é essa manobra aos 01:42 ?!?).




E o que falar do Rodrigo Dornelles?
Você pode achar que o surf dele é antigo demais, mas quem o viu surfando em Sunset no ano passado, 12 a 15 pés, sabe que surf e disposição não faltam para esse gaúcho.
(infelizmente não consegui achar essas imagens no canal da ASP no Youtube.
Para mim ele é um exemplo de determinação e garra, e tem uma das linhas de surf mais clássicas do Brasil.
Embora a classificação esteja mais difícil para o Dornelles, torcerei por ele.
Ainda temos pela frente três eventos seis estrelas e mais quatro eventos prime até o fim do ano.
A emoção, definitivamente está de volta.

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